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Um milhão estão ameaçadas de fome por causa do ebola

Epidemia de febre hemorrágica deixou até agora 6.900 mortos nos três países, onde a insegurança alimentar é um problema crônico

Mais de 1 milhão de pessoas estão ameaçadas pela fome nos três países da África Ocidental mais afetados pela epidemia de ebola (Francisco Leong/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 11h25.

Paris - Mais de 1 milhão de pessoas estão ameaçadas pela fome nos três países da África Ocidental mais afetados pela epidemia de ebola - Libéria, Serra Leoa e Guiné -, que prejudicou as colheitas e redes de abastecimento, anunciou nesta quarta-feira a ONU .

A epidemia de febre hemorrágica deixou até agora 6.900 mortos nos três países, onde a insegurança alimentar é um problema crônico, destacam em um comunicado as agências FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura) e PAM (Programa Mundial de Alimentos).

As duas agências destacaram que a doença e as restrições (fechamento de fronteiras, quarentenas) provocaram "um impacto significativo para o setor agrícola nos países afetados".

No comunicado conjunto, FAO e PAM ressaltam o impacto nos três países mais afetados "da perda de produtividade, queda da arrecadação em consequência da doença e das mortes por causa do ebola, além do fato de que as pessoas não trabalham por medo de contágio".

As restrições aplicadas para combater a epidemia estão "prejudicando gravemente o acesso das pessoas aos alimentos, ameaçando seu modo de vida, perturbando os mercados de alimentos e as redes de processamento e exacerbando a escassez derivada das perdas de cultivos".

Atualmente, 500.000 pessoas sofrem um risco grave de sofrer fome, um número que pode aumentar a um milhão em março de 2015, "exceto no caso de uma melhora drástica no acesso aos alimentos e da aplicação de medidas para proteger a produção e armazenamento".

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A epidemia de febre hemorrágica deixou até agora 6.900 mortos nos três países, onde a insegurança alimentar é um problema crônico, destacam em um comunicado as agências FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura) e PAM (Programa Mundial de Alimentos).

As duas agências destacaram que a doença e as restrições (fechamento de fronteiras, quarentenas) provocaram "um impacto significativo para o setor agrícola nos países afetados".

No comunicado conjunto, FAO e PAM ressaltam o impacto nos três países mais afetados "da perda de produtividade, queda da arrecadação em consequência da doença e das mortes por causa do ebola, além do fato de que as pessoas não trabalham por medo de contágio".

As restrições aplicadas para combater a epidemia estão "prejudicando gravemente o acesso das pessoas aos alimentos, ameaçando seu modo de vida, perturbando os mercados de alimentos e as redes de processamento e exacerbando a escassez derivada das perdas de cultivos".

Atualmente, 500.000 pessoas sofrem um risco grave de sofrer fome, um número que pode aumentar a um milhão em março de 2015, "exceto no caso de uma melhora drástica no acesso aos alimentos e da aplicação de medidas para proteger a produção e armazenamento".

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