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Um mês após terremoto, nepaleses voltam para suas aldeias

Na madrugada desta segunda-feira, centenas de pessoas fizeram uma vigília à luz de velas na capital Katmandu, para marcar um mês do forte terremoto


	Na madrugada desta segunda-feira, centenas de pessoas fizeram uma vigília à luz de velas na capital Katmandu, para marcar um mês do forte terremoto
 (REUTERS/Athit Perawongmetha)

Na madrugada desta segunda-feira, centenas de pessoas fizeram uma vigília à luz de velas na capital Katmandu, para marcar um mês do forte terremoto (REUTERS/Athit Perawongmetha)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 12h33.

Katmandu - Um mês após o maior terremoto em 80 anos no Nepal, milhares de nepaleses puderam voltar para suas aldeias nesta segunda-feira, depois que o rio Kaligandaki varreu o resto dos deslizamentos de terra que haviam bloqueado a passagem, permitindo que as águas fluam normalmente.

Antes do amanhecer de domingo, o deslizamento de terra estava represando o rio Kaligandaki e criou um lago de dois quilômetros de comprimento. Milhares de moradores fugiram de suas casas, temendo inundações.

No entanto, durante a noite, o rio levou as pedras e outros detritos e, hoje de manhã, o rio estava fluindo em seu nível normal, de acordo Tek Bahadur, administrador do governo.

Na madrugada desta segunda-feira, centenas de pessoas fizeram uma vigília à luz de velas na capital Katmandu, para marcar um mês do forte terremoto, de 7,8 graus de magnitude, que matou quase 8.700 pessoas e deixou outras 16.800 feridas. Outro forte terremoto aconteceu no dia 12 de maio.

Cerca de 200 pessoas se reuniram para lembrar dos mortos. Elas fizeram um minuto de silêncio, acenderam velas e assinaram mensagens em memória dos mortos.

As agências governamentais e de desenvolvimento têm buscado ajuda financeira e doações para reconstruir o Nepal. A Organização das Nações Unidas (ONU) apelou por US$ 423 milhões para cobrir as emergências durante três meses.

No entanto, o coordenador da ONU Jamie McGoldrick disse nesta segunda-feira que apenas 22% do pedido foi financiado. "É uma lacuna muito grande e precisamos ter certeza que a resposta para esta crise será eficaz, eficiente", acrescentou. Fonte: Associated Press.

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