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Últimos rebeldes sírios em Ghouta Oriental não admitem rendição

Guerrilheiros refutaram nesta segunda relato de autoridade russa segundo o qual estariam prontos para fechar acordo de retirada e seguem em negociação

Rebeldes: outros grupos insurgentes entregaram territórios após acordos com Moscou, aliada do governo (Khalil Ashawi/Reuters)

Rebeldes: outros grupos insurgentes entregaram territórios após acordos com Moscou, aliada do governo (Khalil Ashawi/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de março de 2018 às 17h28.

Última atualização em 26 de março de 2018 às 17h33.

O último grupo rebelde ainda lutando na região síria de Ghouta Oriental disse nesta segunda-feira que ainda tenta negociar um fim ao ataque do Exército, refutando um relato russo segundo o qual está pronto para deixar o bastião próximo de Damasco.

Todos os outros grupos insurgentes da área concordaram em entregar seus territórios mediante acordos com Moscou, aliada do governo, o que deixa o presidente sírio, Bashar al-Assad, à beira de sua maior vitória sobre os rebeldes em mais de um ano.

Mas o grupo Jaish al-Islam mantém o controle da cidade de Douma. "As negociações ainda estão em andamento, sem terem chegado a um acordo final até este momento", disse o porta-voz Hamza Birqdar em uma mensagem publicada em uma rede social.

Mais cedo nesta segunda-feira uma autoridade da Rússia disse que o grupo sinalizou durante conversas que está disposto a depor as armas. "(Isto) é uma mentira, carece de verdade", disse Birqdar. "Uma tentativa de insistir no deslocamento forçado será catastrófica", acrescentou.

Os combatentes da facção se chocaram com o Exército sírio em uma frente no bolsão de Douma nesta segunda-feira, disse o Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo de monitoramento sediado no Reino Unido, e o Exército usou artilharia na cidade.

Conforme os acordos mediados pelos russos, dezenas de ônibus partiram da área desde quinta-feira transportando combatentes de outros grupos, suas famílias e civis que não querem voltar a viver sob o governo Assad. Eles se dirigem a áreas da oposição no noroeste do país.

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