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Uefa pede adiamento do congresso da Fifa e das eleições

Mais cedo, a Fifa confirmou que a eleição de sexta-feira está mantida como previsto e se disse "vítima" no escândalo


	O presidente da Fifa, Joseph Blatter: foram detidos sete dirigentes suspeitos de corrupção, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin, a dois dias das eleições em que Blatter tentará o quinto mandato
 (REUTERS/Sergio Moraes)

O presidente da Fifa, Joseph Blatter: foram detidos sete dirigentes suspeitos de corrupção, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin, a dois dias das eleições em que Blatter tentará o quinto mandato (REUTERS/Sergio Moraes)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 16h19.

Varsóvia - O comitê executivo da Uefa pediu nesta quarta-feira o adiamento do Congresso da Fifa e da eleição presidencial da entidade, depois do terremoto que sacudiu o mundo do futebol, com a detenção de vários altos dirigentes, em Zurique.

"A Uefa considera que o Congresso da Fifa precisa ser adiado e que a eleição presidencial (prevista para sexta-feira) deveria acontecer em seis meses", declarou o secretário-geral da Uefa, Gianni Infantino, na saída de uma reunião do comitê executivo realizada em Varsóvia, onde será disputada à noite a final da Liga Europa.

Mais cedo, a Fifa confirmou que a eleição de sexta-feira está mantida como previsto e se disse "vítima" no escândalo e anunciou oferecer "colaboração plena" às autoridades como "parte prejudicada".

Na manhã desta quarta-feira, foram detidos na Suíça sete dirigentes suspeitos de corrupção, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin, a dois dias da eleição para a presidência da Fifa, na qual Joseph Blatter tentará o quinto mandato.

Segundo as autoridades suíças, os sete dirigentes, cinco latino-americanos e dois britânicos, originários das Ilhas Cayman, são suspeitos de receber subornos de vários milhões de dólares a partir dos anos 1990.

Num caso distinto, a Promotoria da Suíça apreendeu documentos eletrônicos na sede da Fifa, em uma investigação penal por suspeitas de "lavagem de dinheiro e gestão desleal" relacionadas à escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022.

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