UE quer dar uma resposta contundente à crise no domingo
Líderes europeus defendem que reunião decida um plano para sair da crise, após dirigentes alemães declararem que não esperam muito do encontro
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2011 às 15h15.
Bruxelas - A Comissão Europeia insistiu nesta terça-feira na necessidade de dar uma resposta rápida e contundente à crise da dívida durante a reunião europeia de domingo, em uma clara alusão às declarações da Alemanha, que reduziu as expectativas sobre o que pode ser esperado da reunião.
"Já não é possível dar uma resposta parcial. Devemos dar uma resposta contundente" para resolver a crise da dívida, afirmou nesta terça-feira Amadeu Altafaj, porta-voz do Comissário para Assuntos Econômicos, Olli Rehn, durante uma coletiva de imprensa em Bruxelas.
"Mesmo que não possamos encontrar uma solução definitiva para a Grécia, podemos colocar as barreiras necessárias para impedir o contágio da crise", disse. Nesse sentido, "não podemos deixar os bancos de lado", disse.
"Todos esses elementos estão interconectados e são absolutamente necessários", disse o porta-voz de Rehn. A ideia é que Bruxelas "dê uma resposta completa o quanto antes".
Altafaj recordou que o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, definiu uma lista de prioridades para a reunião de 23 de outubro, principalmente sobre a recapitalização do banco e a otimização do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (Feef).
As expectativas crescem sobre a reunião de domingo para tentar buscar uma solução que ponha, de uma vez por todas, fim à crise da dívida soberana na Eurozona, que ameaça voltar a trazer a possibilidade de recessão para a economia mundial.
Esta semana, o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, advertiu que a reunião não proporcionará uma solução definitiva para a crise.
"O sonho de ver o final da crise a partir de segunda-feira não poderá tornar-se uma realidade", advertiu também o porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, Steffan Seibert.
Com isso, as principais bolsas europeias terminaram a sessão desta terça-feira em queda, com o mercado voltando a duvidar da capacidade da Europa para sair da crise.
O índice Footsie-100 da Bolsa de Londres perdeu 0,49%, fechando aos 5.410,35 pontos.
A Bolsa de Paris também recuou, com o mercado inseguro devido à advertência da agência de classificação Moody's, que colocou sob vigilância a nota soberana da França. O índice CAC 40 perdeu 24,96 pontos, 0,79%, fechando aos 3.141,1 pontos.
Já o DAX da Bolsa de Frankfurt registrou alta de 0,31%, aos 5.877,41 pontos, mesmo com uma série de notícias ruins sobre a economia alemã, e aproveitando-se paradoxalmente da preocupação dos investidores sobre a nota financeira da França.
O Ibex 35 da Bolsa de Madri perdeu 0,60%, aos 8.811,3 pontos.
Bruxelas - A Comissão Europeia insistiu nesta terça-feira na necessidade de dar uma resposta rápida e contundente à crise da dívida durante a reunião europeia de domingo, em uma clara alusão às declarações da Alemanha, que reduziu as expectativas sobre o que pode ser esperado da reunião.
"Já não é possível dar uma resposta parcial. Devemos dar uma resposta contundente" para resolver a crise da dívida, afirmou nesta terça-feira Amadeu Altafaj, porta-voz do Comissário para Assuntos Econômicos, Olli Rehn, durante uma coletiva de imprensa em Bruxelas.
"Mesmo que não possamos encontrar uma solução definitiva para a Grécia, podemos colocar as barreiras necessárias para impedir o contágio da crise", disse. Nesse sentido, "não podemos deixar os bancos de lado", disse.
"Todos esses elementos estão interconectados e são absolutamente necessários", disse o porta-voz de Rehn. A ideia é que Bruxelas "dê uma resposta completa o quanto antes".
Altafaj recordou que o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, definiu uma lista de prioridades para a reunião de 23 de outubro, principalmente sobre a recapitalização do banco e a otimização do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (Feef).
As expectativas crescem sobre a reunião de domingo para tentar buscar uma solução que ponha, de uma vez por todas, fim à crise da dívida soberana na Eurozona, que ameaça voltar a trazer a possibilidade de recessão para a economia mundial.
Esta semana, o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, advertiu que a reunião não proporcionará uma solução definitiva para a crise.
"O sonho de ver o final da crise a partir de segunda-feira não poderá tornar-se uma realidade", advertiu também o porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, Steffan Seibert.
Com isso, as principais bolsas europeias terminaram a sessão desta terça-feira em queda, com o mercado voltando a duvidar da capacidade da Europa para sair da crise.
O índice Footsie-100 da Bolsa de Londres perdeu 0,49%, fechando aos 5.410,35 pontos.
A Bolsa de Paris também recuou, com o mercado inseguro devido à advertência da agência de classificação Moody's, que colocou sob vigilância a nota soberana da França. O índice CAC 40 perdeu 24,96 pontos, 0,79%, fechando aos 3.141,1 pontos.
Já o DAX da Bolsa de Frankfurt registrou alta de 0,31%, aos 5.877,41 pontos, mesmo com uma série de notícias ruins sobre a economia alemã, e aproveitando-se paradoxalmente da preocupação dos investidores sobre a nota financeira da França.
O Ibex 35 da Bolsa de Madri perdeu 0,60%, aos 8.811,3 pontos.