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UE quer avanços trabalhistas para portadores de necessidades especiais

Há 80 milhões de europeus (16% da população) nesta situação

A iniciativa defende que os países premiem as empresas que contratem esses indivíduos com as mesmas garantias mínimas nos 27 países-membros (Bia Parreiras/EXAME)

A iniciativa defende que os países premiem as empresas que contratem esses indivíduos com as mesmas garantias mínimas nos 27 países-membros (Bia Parreiras/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 10h10.

Estrasburgo - O plenário do Parlamento Europeu deu sinal verde para um relatório que defende a melhoria do acesso ao mercado de trabalho de pessoas com necessidades especiais na União Europeia (UE).

O relatório foi elaborado pelo eurodeputado húngaro, Adam Kosa, surdo-mudo, que apresentou à câmara sua proposta em língua de sinais, auxiliado por dois intérpretes.

Em seu discurso durante o debate prévio à votação, Kosa destacou a importância da integração dos portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho para o emprego na UE, já que há 80 milhões de europeus (16% da população) nesta situação.

A iniciativa defende que os países premiem as empresas que contratem esses indivíduos com as mesmas garantias mínimas nos 27.

Nesse sentido, a iniciativa pede que os Estados da UE concedam financiamento adequado às empresas que os contratem.

O relatório sobre a mobilidade e inclusão das pessoas com necessidades especiais 2010-2020 abrange outras prioridades sociais, como as barreiras arquitetônicas e infraestruturas de primeira necessidade.

O documento pede que o Instituto de Igualdade de Gênero europeu faça estudos sobre a situação de meninas e mulheres em relação à violência doméstica.

O texto ressalta que 'as pessoas com deficiência intelectual estão particularmente expostas ao risco de maus-tratos e de violência', e que 'os Estados deveriam estudar a adoção de mecanismos de controle avançado de proteção' destas pessoas especialmente vulneráveis. EFE

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