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UE pressiona por acordo de gás entre Rússia e Ucrânia

Um acordo depende sobretudo da capacidade da Ucrânia em pagar adiantado pelo fornecimento do gás produzido na Rússia

Gasoduto: Kiev terá de desembolsar US$ 1,6 bi por abastecimento em novembro e dezembro (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 15h05.

Bruxelas - A União Europeia aplica pressão máxima na Rússia e na Ucrânia em encontro oficial em Bruxelas nesta quarta-feira, na tentativa de chegar a um acordo sobre o fornecimento de gás natural.

Com o fim do mandato do diretor de energia do grupo, Günther Oettinger, na semana que vem, a reunião pode ser decisiva para que o acerto entre os países garanta o aquecimento em países europeus durante o inverno.

Um acordo depende sobretudo da capacidade da Ucrânia em pagar adiantado pelo fornecimento do gás produzido na Rússia.

Segundo os termos de um acordo assinado na terça-feira, Kiev terá de desembolsar US$ 1,6 bilhões à vista pelo abastecimento dos meses de novembro em dezembro - um valor que o país ainda precisa levantar.

O governo ucraniano disse que está apto a pagar US$ 3,1 bilhões de suas dívidas com a Gazprom, companhia russa de exploração de petróleo, até o final do ano.

Em troca, contudo, Kiev quer garantias de que o acordo não estará sujeito a mudanças políticas em Moscou.

"A nossa ambição comum é chegar a uma solução temporária, um pacote de inverno", disse Oettinger a repórteres nesta quarta-feira.

Segundo afirmou na semana anterior, o diretor está pronto para fazer todo o necessário para ajudar os ucranianos, mas que não sabe ainda como Kiev irá garantir o financiamento.

Ao chegar para o encontro, o ministro da Energia da Ucrânia, Yuri Prodan, disse estar esperançoso de que o acordo seria fechado.

Contudo, antes ele havia conversado com Maroš Efcovic, o eslovaco que irá suceder Oettinger, sugerindo que as negociações podem prosseguir na semana que vem.

O Wall Street Journal noticiou na terça-feira que a Comissão Europeia está perto de assinar a liberação de duas novas parcelas de empréstimos concedidos à Ucrânia.

O valor, de 760 milhões de euros, ajudaria o país a pagar pelo gás e a fazer pagamentos de dívidas internacionais.

A chanceler Angela Merkel, na semana passada, disse que Kiev poderá necessitar de um empréstimo-ponte para garantir o pagamento à Gazprom.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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Bruxelas - A União Europeia aplica pressão máxima na Rússia e na Ucrânia em encontro oficial em Bruxelas nesta quarta-feira, na tentativa de chegar a um acordo sobre o fornecimento de gás natural.

Com o fim do mandato do diretor de energia do grupo, Günther Oettinger, na semana que vem, a reunião pode ser decisiva para que o acerto entre os países garanta o aquecimento em países europeus durante o inverno.

Um acordo depende sobretudo da capacidade da Ucrânia em pagar adiantado pelo fornecimento do gás produzido na Rússia.

Segundo os termos de um acordo assinado na terça-feira, Kiev terá de desembolsar US$ 1,6 bilhões à vista pelo abastecimento dos meses de novembro em dezembro - um valor que o país ainda precisa levantar.

O governo ucraniano disse que está apto a pagar US$ 3,1 bilhões de suas dívidas com a Gazprom, companhia russa de exploração de petróleo, até o final do ano.

Em troca, contudo, Kiev quer garantias de que o acordo não estará sujeito a mudanças políticas em Moscou.

"A nossa ambição comum é chegar a uma solução temporária, um pacote de inverno", disse Oettinger a repórteres nesta quarta-feira.

Segundo afirmou na semana anterior, o diretor está pronto para fazer todo o necessário para ajudar os ucranianos, mas que não sabe ainda como Kiev irá garantir o financiamento.

Ao chegar para o encontro, o ministro da Energia da Ucrânia, Yuri Prodan, disse estar esperançoso de que o acordo seria fechado.

Contudo, antes ele havia conversado com Maroš Efcovic, o eslovaco que irá suceder Oettinger, sugerindo que as negociações podem prosseguir na semana que vem.

O Wall Street Journal noticiou na terça-feira que a Comissão Europeia está perto de assinar a liberação de duas novas parcelas de empréstimos concedidos à Ucrânia.

O valor, de 760 milhões de euros, ajudaria o país a pagar pelo gás e a fazer pagamentos de dívidas internacionais.

A chanceler Angela Merkel, na semana passada, disse que Kiev poderá necessitar de um empréstimo-ponte para garantir o pagamento à Gazprom.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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