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UE preocupada com a detenção de cidadãos europeus na China

Peter Dahlin, funcionário sueco da ONG "Chinese Urgent Action Working Group", foi detido há duas semanas no aeroporto de Pequim

China: a televisão pública exibiu um vídeo de "confissão" do sueco, no qual ele declara ter "violado a lei chinesa por suas atividades" (Goh Chai Hin/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 08h45.

O embaixador da UE na China expressou nesta quarta-feira "profunda inquietação" com a recente detenção em Pequim de cidadãos europeus, poucas horas depois de a televisão estatal divulgar a "confissão" de um ativista sueco detido.

Peter Dahlin, funcionário sueco da ONG "Chinese Urgent Action Working Group", foi detido há duas semanas no aeroporto de Pequim, em plena onda de repressão de advogados de defesa dos direitos humanos.

A televisão pública CCTV exibiu na terça-feira um vídeo de "confissão" do sueco, no qual ele declara ter "violado a lei chinesa por suas atividades" no país.

"Feri os sentimentos do povo chinês. Peço desculpas sinceras por isto", completou.

As confissões de dois chineses, apresentados como colegas de Dahlin, também foram divulgadas.

A UE está "profundamente inquieta" com vários casos como os de Dahlin, afirmou o embaixador europeu, Hans-Dietmar Schweisgut.

"Constatamos uma tendência extremamente preocupante", disse.

Ao deter Dahlin, o ministério chinês das Relações Exteriores afirmou que ele era suspeito de "colocar em perigo a segurança nacional".

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A televisão pública CCTV exibiu na terça-feira um vídeo de "confissão" do sueco, no qual ele declara ter "violado a lei chinesa por suas atividades" no país.

"Feri os sentimentos do povo chinês. Peço desculpas sinceras por isto", completou.

As confissões de dois chineses, apresentados como colegas de Dahlin, também foram divulgadas.

A UE está "profundamente inquieta" com vários casos como os de Dahlin, afirmou o embaixador europeu, Hans-Dietmar Schweisgut.

"Constatamos uma tendência extremamente preocupante", disse.

Ao deter Dahlin, o ministério chinês das Relações Exteriores afirmou que ele era suspeito de "colocar em perigo a segurança nacional".

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