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UE pede esclarecimentos a Israel após anúncio de colônias

Colonização judaica nos territórios palestinos é um dos maiores obstáculos nas negociações de paz entre palestinos e israelenses

O presidente palestino Mahmoud Abbas durante discurso em conferência na cidade de Ramallah (Abbas Momani/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 16h39.

Bruxelas - A União Europeia (UE) pediu "esclarecimentos" a Israel após o anúncio da construção de mil casas em Jerusalém Oriental, informou uma porta-voz do serviço diplomático do bloco.

"Soubemos da decisão do governo de Israel, tornada pública, de avançar com a expansão das colônias em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia. Pedimos esclarecimentos", afirmou a porta-voz Maja Kocijancic

A porta-voz acrescentou que, "se isso se confirmar, essa decisão lançará, mais uma vez, sérias dúvidas sobre o compromisso de Israel de alcançar uma solução negociada com os palestinos".

"Se isso se confirmar, poderemos apenas condenar essa imprudente e inoportuna decisão, assim como condenamos recentemente as (decisões) relativas a Givat-Hamatos, quando pedimos que a decisão seja revertida de maneira urgente", completou a assessora, referindo-se ao anúncio feito por Israel, no início de outubro, sobre a construção de novas casas em um bairro de Jerusalém Oriental.

A UE "insiste" que o futuro desenvolvimento das relações com Israel dependerá dos compromissos de Tel Aviv com "uma paz duradoura com base em uma solução com dois Estados".

A colonização judaica nos territórios palestinos é um dos maiores obstáculos nas negociações de paz entre palestinos e israelenses.

Para a comunidade internacional, as colônias de Israel na Cisjordânia e na anexada Jerusalém Oriental são ilegais. Já Israel considera Jerusalém sua capital "unificada e indivisível".

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Bruxelas - A União Europeia (UE) pediu "esclarecimentos" a Israel após o anúncio da construção de mil casas em Jerusalém Oriental, informou uma porta-voz do serviço diplomático do bloco.

"Soubemos da decisão do governo de Israel, tornada pública, de avançar com a expansão das colônias em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia. Pedimos esclarecimentos", afirmou a porta-voz Maja Kocijancic

A porta-voz acrescentou que, "se isso se confirmar, essa decisão lançará, mais uma vez, sérias dúvidas sobre o compromisso de Israel de alcançar uma solução negociada com os palestinos".

"Se isso se confirmar, poderemos apenas condenar essa imprudente e inoportuna decisão, assim como condenamos recentemente as (decisões) relativas a Givat-Hamatos, quando pedimos que a decisão seja revertida de maneira urgente", completou a assessora, referindo-se ao anúncio feito por Israel, no início de outubro, sobre a construção de novas casas em um bairro de Jerusalém Oriental.

A UE "insiste" que o futuro desenvolvimento das relações com Israel dependerá dos compromissos de Tel Aviv com "uma paz duradoura com base em uma solução com dois Estados".

A colonização judaica nos territórios palestinos é um dos maiores obstáculos nas negociações de paz entre palestinos e israelenses.

Para a comunidade internacional, as colônias de Israel na Cisjordânia e na anexada Jerusalém Oriental são ilegais. Já Israel considera Jerusalém sua capital "unificada e indivisível".

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