UE inicia segundo dia de cúpula focada na Rússia e Síria
Os chefes da UE discutem as relações com a Rússia e a conveniência ou não de armar a oposição síria
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2013 às 09h02.
Bruxelas - Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) iniciaram nesta sexta-feira a segunda e última jornada de sua cúpula, que terá como tema central as relações com a Rússia e a discussão sobre a conveniência ou não de armar a oposição síria.
Após um primeiro dia dedicado a repassar a situação econômica europeia e especialmente o problema do desemprego, os líderes da UE se ocuparão hoje de assuntos de política externa.
O conflito sírio, que não figura na agenda oficial, será a princípio o assunto central. Ontem, a França e o Reino Unido afirmaram que têm intenção de pedir nesta sexta-feira ao restante dos membros da UE o fim do embargo de armas para a oposição síria.
Na opinião do presidente da França, François Hollande, é preciso se 'considerar que a solução política fracassou por enquanto'.
O chefe do Eliseu afirmou que é necessário responder aos pedidos da coalizão rebelde, que reivindicou armas e munição por várias vezes, e desta forma tentar interromper a guerra e o massacre de civis.
A intenção de britânicos e franceses é tentar convencer os parceiros até o final de maio, quando vence o regime de sanções imposto pela UE à Síria, embora os dois países tenham se mostrados dispostos a avançar sozinhos na questão.
Alemanha, Áustria e vários dos países nórdicos figuram entre os mais reticentes a fornecer armas aos rebeldes.
Além da Síria, a Rússia será o outro país que ocupará hoje a atenção dos líderes europeus. O Conselho fará um debate geral sobre as relações com Moscou, considerado um 'sócio estratégico' por sua importância na geopolítica e nos assuntos de segurança. Além disso, o país tem um grande potencial comercial e papel de destaque como fornecedor energético da Europa.
No primeiro dia de cúpula, os líderes europeus ratificaram seu compromisso com a austeridade e as reformas como receita de saneamento das finanças públicas e das economias europeias, mas admitiram que esta via não exclui uma certa flexibilidade perante a urgente necessidade de gerar emprego e crescimento. EFE
Bruxelas - Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) iniciaram nesta sexta-feira a segunda e última jornada de sua cúpula, que terá como tema central as relações com a Rússia e a discussão sobre a conveniência ou não de armar a oposição síria.
Após um primeiro dia dedicado a repassar a situação econômica europeia e especialmente o problema do desemprego, os líderes da UE se ocuparão hoje de assuntos de política externa.
O conflito sírio, que não figura na agenda oficial, será a princípio o assunto central. Ontem, a França e o Reino Unido afirmaram que têm intenção de pedir nesta sexta-feira ao restante dos membros da UE o fim do embargo de armas para a oposição síria.
Na opinião do presidente da França, François Hollande, é preciso se 'considerar que a solução política fracassou por enquanto'.
O chefe do Eliseu afirmou que é necessário responder aos pedidos da coalizão rebelde, que reivindicou armas e munição por várias vezes, e desta forma tentar interromper a guerra e o massacre de civis.
A intenção de britânicos e franceses é tentar convencer os parceiros até o final de maio, quando vence o regime de sanções imposto pela UE à Síria, embora os dois países tenham se mostrados dispostos a avançar sozinhos na questão.
Alemanha, Áustria e vários dos países nórdicos figuram entre os mais reticentes a fornecer armas aos rebeldes.
Além da Síria, a Rússia será o outro país que ocupará hoje a atenção dos líderes europeus. O Conselho fará um debate geral sobre as relações com Moscou, considerado um 'sócio estratégico' por sua importância na geopolítica e nos assuntos de segurança. Além disso, o país tem um grande potencial comercial e papel de destaque como fornecedor energético da Europa.
No primeiro dia de cúpula, os líderes europeus ratificaram seu compromisso com a austeridade e as reformas como receita de saneamento das finanças públicas e das economias europeias, mas admitiram que esta via não exclui uma certa flexibilidade perante a urgente necessidade de gerar emprego e crescimento. EFE