UE e FMI buscam apoio da oposição ao plano de Portugal
À espera de um acordo final com os partidos oposicionistas, ainda não foram detalhadas as medidas de austeridade e as reformas estruturais negociadas para o plano
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2011 às 13h41.
Lisboa - A delegação da UE e do FMI tenta nesta quarta-feira fazer com que a oposição portuguesa se comprometa a aplicar as medidas exigidas em troca dos 78 bilhões de euros de ajuda acordados na terça-feira com o governo demissionário, se vencerem as legislativas de 5 de junho.
Na terça-feira à noite, o primeiro-ministro socialista José Sócrates anunciou ter alcançado um "bom acordo" para Portugal, com um programa de três anos de duração que permitirá uma redução do déficit "mais gradual" que o previsto, a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) no fim de 2013, após um desequilíbrio de 9,1% no ano passado.
Mas, à espera de uma "consulta final dos partidos políticos", não foram detalhadas as medidas de austeridade e as reformas estruturais negociadas com os representantes da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (BCE).
As delegações da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) se reuniram nesta quarta-feira pela manhã com responsáveis do principal partido da oposição, o Partido Social-Democrata (PSD, centro direita), para expor o programa econômico negociado com o governo socialista.
O PSD informou que se pronunciará a respeito no fim do dia ou na manhã de quinta-feira. De qualquer forma descarta-se que se oponha ao plano de resgate, já que seu presidente, Pedro Passos Coelho, insistiu recentemente que seu partido não colocará "obstáculos à ajuda exterior".
O grupo UE-BCE-FMI se reunirá durante a tarde com o partido minoritário de direita CDS.
Os partidos da esquerda antiliberal, que se opõem à intervenção internacional, se negaram a participar das negociações.
Terceiro país da zona a recorrer a uma ajuda exterior, depois de Grécia e Irlanda, que a solicitaram no ano passado, Portugal cedeu à pressão dos mercados no início de abril, duas semanas após a renúncia de Sócrates depois da rejeição no Parlamento de um novo programa de ajuste.
Frente à convocação de eleições antecipadas, a UE e o FMI disseram estar dispostos a apoiar o país, embora com a condição de que se comprometa a aplicar um "programa de ajuste" independente de quem vencer as eleições.
Lisboa - A delegação da UE e do FMI tenta nesta quarta-feira fazer com que a oposição portuguesa se comprometa a aplicar as medidas exigidas em troca dos 78 bilhões de euros de ajuda acordados na terça-feira com o governo demissionário, se vencerem as legislativas de 5 de junho.
Na terça-feira à noite, o primeiro-ministro socialista José Sócrates anunciou ter alcançado um "bom acordo" para Portugal, com um programa de três anos de duração que permitirá uma redução do déficit "mais gradual" que o previsto, a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) no fim de 2013, após um desequilíbrio de 9,1% no ano passado.
Mas, à espera de uma "consulta final dos partidos políticos", não foram detalhadas as medidas de austeridade e as reformas estruturais negociadas com os representantes da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (BCE).
As delegações da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) se reuniram nesta quarta-feira pela manhã com responsáveis do principal partido da oposição, o Partido Social-Democrata (PSD, centro direita), para expor o programa econômico negociado com o governo socialista.
O PSD informou que se pronunciará a respeito no fim do dia ou na manhã de quinta-feira. De qualquer forma descarta-se que se oponha ao plano de resgate, já que seu presidente, Pedro Passos Coelho, insistiu recentemente que seu partido não colocará "obstáculos à ajuda exterior".
O grupo UE-BCE-FMI se reunirá durante a tarde com o partido minoritário de direita CDS.
Os partidos da esquerda antiliberal, que se opõem à intervenção internacional, se negaram a participar das negociações.
Terceiro país da zona a recorrer a uma ajuda exterior, depois de Grécia e Irlanda, que a solicitaram no ano passado, Portugal cedeu à pressão dos mercados no início de abril, duas semanas após a renúncia de Sócrates depois da rejeição no Parlamento de um novo programa de ajuste.
Frente à convocação de eleições antecipadas, a UE e o FMI disseram estar dispostos a apoiar o país, embora com a condição de que se comprometa a aplicar um "programa de ajuste" independente de quem vencer as eleições.