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UE concedeu 2,3 milhões de vistos de residência em 2014

Segundo o órgão, o Reino Unido foi o país onde mais pessoas foram autorizadas a residir no ano passado, seguido pela Polônia e Alemanha


	Bandeiras da União Europeia: em Portugal, o maior número de vistos de residência foi dado a cidadãos do Brasil (8.334), seguindo dos da China (4.711) e de Cabo Verde (2.638)
 (Emmanuel Dunand/AFP)

Bandeiras da União Europeia: em Portugal, o maior número de vistos de residência foi dado a cidadãos do Brasil (8.334), seguindo dos da China (4.711) e de Cabo Verde (2.638) (Emmanuel Dunand/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2015 às 08h34.

Os 28 Estados-membros da União Europeia (UE) concederam em 2014 mais de 2,3 milhões de novas autorizações de residência, 29.764 das quais em Portugal, revela hoje o gabinete oficial de estatísticas da UE, o Eurtostat.

Segundo o órgão, o Reino Unido foi o país onde mais pessoas foram autorizadas a residir no ano passado (567.800 ou 24,6% do número total de vistos entregue nos 28), seguido pela Polônia (355.400, 15,4% do total), pela Alemanha (237.600, 10,3%), França (218.300, 9,5%), Itália (204.300, 8,9%) e Espanha (188.600, 8,2%).

Os ucranianos, com 302.772 vistos recebidos, foram os principais beneficiários das 2.305.758 novas autorizações de residência concedidas na UE, seguindo-se os norte-americanos (199.244), os chineses (169.657), os indianos (134.881), os marroquinos (96.273) e os sírios (81.899).

Em Portugal, o maior número de vistos de residência foi dado a cidadãos do Brasil (8.334), seguindo dos da China (4.711) e de Cabo Verde (2.638).

A Polônia é o principal destino de pessoas com visto para trabalhar (206.200) e o Reino Unido é o Estado-membro que acolhe mais estudantes de outros países  (177.200).

A reunião familiar é o principal motivo da concessão de vistos na Itália e Espanha (cerca de 100 mil cada), seguindo-se do Reino Unido (96.500), França (92.100) e Alemanha (91.700).

Os ucranianos são os quem mais pede vistos de trabalho (68,2%), seguindo dos indianos (40,5%) e os vistos de estudante são mais requisitados por chineses (59,4%) e brasileiros (46,4%).

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