UE combate a mutilação genital feminina na África
Em particular, a iniciativa focou-se em divulgar os perigos da mutilação genital e fomentar os debates sobre esta prática e sobre os direitos humanos
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2012 às 13h42.
Bruxelas - A Comissão Europeia destacou nesta terça-feira as conquistas obtidas por um programa contra a mutilação genital feminina promovido pela União Europeia (UE) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Egito, Eritreia, Etiópia e Senegal, que evitou que 'milhares de meninas' fossem submetidas à prática.
O projeto se baseou em campanhas de sensibilização e educação das comunidades locais destinadas a 'mudar a mentalidade' em torno das práticas tradicionais prejudiciais à mulher, segundo explicou a Comissão em comunicado.
Em particular, a iniciativa focou-se em divulgar os perigos da mutilação genital e fomentar os debates sobre esta prática e sobre os direitos humanos nas comunidades locais e redes sociais.
O caso de mais destaque é o do Senegal, país onde 28% das mulheres de entre 15 e 49 anos sofreram mutilações genitais e no qual foram alcançados 'progressos surpreendentes' com a extinção da prática em cerca de 5.300 comunidades.
Caso continue avançando nesse ritmo, por volta de 2015 Senegal 'poderia se transformar no primeiro país do mundo a declarar o abandono total' da mutilação genital feminina, segundo o relatório sobre os resultados do projeto da Comissão.
No Egito, onde 91% das mulheres foram afetadas por esta prática, o projeto permitiu 'certos progressos' ao conseguir com que a mutilação se tornasse menos frequente entre as jovens.
O número de famílias que abandonou a mutilação 'aumentou sensivelmente', passando de 3 mil em 2007 para quase 18 mil em 2011.
Na Etiópia, apesar de sua extensão, as práticas tradicionais 'estão em declínio', como mostra a redução de 80% para 74% das mulheres afetadas entre 2000 e 2005.
Segundo o comissário europeu de Desenvolvimento, Andris Piebalgs, estes resultados 'demonstram que a contribuição da UE pode ajudar a mudar as coisas'.
Além disso, em comunicado divulgado diante da proximidade do Dia Mundial da Mulher, em 8 de março, Piebalgs qualificou como 'inaceitável' o fato de a mutilação genital continuar ocorrendo no século 21.
Bruxelas - A Comissão Europeia destacou nesta terça-feira as conquistas obtidas por um programa contra a mutilação genital feminina promovido pela União Europeia (UE) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Egito, Eritreia, Etiópia e Senegal, que evitou que 'milhares de meninas' fossem submetidas à prática.
O projeto se baseou em campanhas de sensibilização e educação das comunidades locais destinadas a 'mudar a mentalidade' em torno das práticas tradicionais prejudiciais à mulher, segundo explicou a Comissão em comunicado.
Em particular, a iniciativa focou-se em divulgar os perigos da mutilação genital e fomentar os debates sobre esta prática e sobre os direitos humanos nas comunidades locais e redes sociais.
O caso de mais destaque é o do Senegal, país onde 28% das mulheres de entre 15 e 49 anos sofreram mutilações genitais e no qual foram alcançados 'progressos surpreendentes' com a extinção da prática em cerca de 5.300 comunidades.
Caso continue avançando nesse ritmo, por volta de 2015 Senegal 'poderia se transformar no primeiro país do mundo a declarar o abandono total' da mutilação genital feminina, segundo o relatório sobre os resultados do projeto da Comissão.
No Egito, onde 91% das mulheres foram afetadas por esta prática, o projeto permitiu 'certos progressos' ao conseguir com que a mutilação se tornasse menos frequente entre as jovens.
O número de famílias que abandonou a mutilação 'aumentou sensivelmente', passando de 3 mil em 2007 para quase 18 mil em 2011.
Na Etiópia, apesar de sua extensão, as práticas tradicionais 'estão em declínio', como mostra a redução de 80% para 74% das mulheres afetadas entre 2000 e 2005.
Segundo o comissário europeu de Desenvolvimento, Andris Piebalgs, estes resultados 'demonstram que a contribuição da UE pode ajudar a mudar as coisas'.
Além disso, em comunicado divulgado diante da proximidade do Dia Mundial da Mulher, em 8 de março, Piebalgs qualificou como 'inaceitável' o fato de a mutilação genital continuar ocorrendo no século 21.