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UE apresentará opção militar para combater imigração ilegal

Líderes da UE decidiram que devem atuar e destinaram mais fundos às missões de busca e resgate no mar

A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini: líderes da UE decidiram que devem atuar e destinaram mais fundos às missões de busca e resgate no mar (Mladen Antonov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 12h08.

Bruxelas - A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, pedirá nesta segunda-feira ao Conselho de Segurança da ONU que aprove uma ação militar contra os traficantes de seres humanos para lutar contra a imigração ilegal no Mediterrâneo.

Mogherini levará esta tarde ao Conselho de Segurança a mensagem que os chefes de Estado e de governo da União Europeia decidiram em uma cúpula extraordinária no fim de abril para colocar fim aos naufrágios de navios repletos de imigrantes no Mediterrâneo.

"Estou envergonhada de que a Europa só acorde quando está diante da morte", disse recentemente.

Na cúpula, os líderes da UE decidiram que devem atuar e destinaram mais fundos às missões de busca e resgate no mar.

Também pediram a Mogherini uma lista com opções militares, que incluem a "captura e destruição dos navios" utilizados pelas máfias, sob a condição de que ocorram ao amparo da legislação internacional.

Isto requer normalmente o aval dos governos envolvidos, entre eles a Líbia. Mas o caos em que o país se encontra, com facções rivais que disputam o poder, levou o bloco europeu a pedir uma resolução da ONU para obter uma base legal para qualquer operação militar.

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Mogherini levará esta tarde ao Conselho de Segurança a mensagem que os chefes de Estado e de governo da União Europeia decidiram em uma cúpula extraordinária no fim de abril para colocar fim aos naufrágios de navios repletos de imigrantes no Mediterrâneo.

"Estou envergonhada de que a Europa só acorde quando está diante da morte", disse recentemente.

Na cúpula, os líderes da UE decidiram que devem atuar e destinaram mais fundos às missões de busca e resgate no mar.

Também pediram a Mogherini uma lista com opções militares, que incluem a "captura e destruição dos navios" utilizados pelas máfias, sob a condição de que ocorram ao amparo da legislação internacional.

Isto requer normalmente o aval dos governos envolvidos, entre eles a Líbia. Mas o caos em que o país se encontra, com facções rivais que disputam o poder, levou o bloco europeu a pedir uma resolução da ONU para obter uma base legal para qualquer operação militar.

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