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UE aposta em novo 'mapa do caminho' climático em 2015

Bloco defende a necessidade de um acordo mundial sobre o assunto o mais breve possível

A UE destaca a importância do combate ao aquecimento global (Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 17h16.

Bruxelas - As negociações de alto nível sobre o clima na ONU, que começarão no fim deste mês na África do Sul, criarão as bases para um novo "mapa do caminho" para um acordo climático abrangente em 2015, disse a jornalistas a comissária europeia do Clima, Connie Hedegaard, em Bruxelas.

"Até 2015, nós devemos entrar em acordo sobre os detalhes deste mapa do caminho, mas é possível acertarmos já os princípios e o cronograma", declarou Hedegaard esta sexta-feira.

"Obviamente, na União Europeia, pensamos que quanto mais cedo, melhor. Sabemos o que precisa ser feito. Três anos devem ser suficientes", acrescentou.

As negociações sob a Convenção-quadro da ONU sobre as Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês) tiveram poucos avanços desde a tempestuosa Cúpula do Clima de Copenhague, em dezembro de 2009.

Aquele encontro tinha sido planejado para concluir o "mapa do caminho" estabelecido em Bali, na Indonésia, dois anos antes, mas beirou o fiasco, quando líderes entraram em desacordo sobre a forma de compartilhar os cortes nas emissões de carbono.

A próxima rodada de negociações da UNFCCC será celebrada em Durban, África do Sul, entre 28 de novembro e 9 de dezembro.

Segundo Hedegaard, até 2015 o painel de cientistas do clima das Nações Unidas (IPCC) terá publicado o quinto grande relatório sobre o aquecimento global e seus impactos, dando aos tomadores de decisão as informações necessárias para agir.

Na quinta-feira, pequenas nações insulares sob risco de desaparecer com a elevação do nível do mar criticaram a lentidão das negociações climáticas e as alegações feitas por Japão e Rússia, segundo os quais estabelecer o prazo de 2015 para um acordo global é irrealista.

O alto negociador russo sobre o clima disse que este acordo seria mais provável em 2018 ou após.

Tais propostas são "tanto ambientalmente negligentes, quanto politicamente irresponsáveis", afirmou Joseph Gilbert, ministro do meio ambiente de Granada, em nome da Associação de Pequenos Estados Insulares (Aosis), formada por 42 nações.

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Bruxelas - As negociações de alto nível sobre o clima na ONU, que começarão no fim deste mês na África do Sul, criarão as bases para um novo "mapa do caminho" para um acordo climático abrangente em 2015, disse a jornalistas a comissária europeia do Clima, Connie Hedegaard, em Bruxelas.

"Até 2015, nós devemos entrar em acordo sobre os detalhes deste mapa do caminho, mas é possível acertarmos já os princípios e o cronograma", declarou Hedegaard esta sexta-feira.

"Obviamente, na União Europeia, pensamos que quanto mais cedo, melhor. Sabemos o que precisa ser feito. Três anos devem ser suficientes", acrescentou.

As negociações sob a Convenção-quadro da ONU sobre as Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês) tiveram poucos avanços desde a tempestuosa Cúpula do Clima de Copenhague, em dezembro de 2009.

Aquele encontro tinha sido planejado para concluir o "mapa do caminho" estabelecido em Bali, na Indonésia, dois anos antes, mas beirou o fiasco, quando líderes entraram em desacordo sobre a forma de compartilhar os cortes nas emissões de carbono.

A próxima rodada de negociações da UNFCCC será celebrada em Durban, África do Sul, entre 28 de novembro e 9 de dezembro.

Segundo Hedegaard, até 2015 o painel de cientistas do clima das Nações Unidas (IPCC) terá publicado o quinto grande relatório sobre o aquecimento global e seus impactos, dando aos tomadores de decisão as informações necessárias para agir.

Na quinta-feira, pequenas nações insulares sob risco de desaparecer com a elevação do nível do mar criticaram a lentidão das negociações climáticas e as alegações feitas por Japão e Rússia, segundo os quais estabelecer o prazo de 2015 para um acordo global é irrealista.

O alto negociador russo sobre o clima disse que este acordo seria mais provável em 2018 ou após.

Tais propostas são "tanto ambientalmente negligentes, quanto politicamente irresponsáveis", afirmou Joseph Gilbert, ministro do meio ambiente de Granada, em nome da Associação de Pequenos Estados Insulares (Aosis), formada por 42 nações.

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