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UE amplia sanções a pessoas e entidades de Belarus

As medias foram tomadas para elevar a pressão sobre o regime de Aleksandr Lukashenko, considerado o último ditador da Europa

A UE continua exigindo a libertação de todos os opositores detidos após os distúrbios que explodiram na capital bielorrussa em 19 de dezembro de 2010 (China Photos/Getty Images)

A UE continua exigindo a libertação de todos os opositores detidos após os distúrbios que explodiram na capital bielorrussa em 19 de dezembro de 2010 (China Photos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2012 às 13h52.

Bruxelas - A União Europeia (UE) aprovou nesta sexta-feira novas sanções contra 12 indivíduos e 29 entidades bielorrussas para elevar a pressão sobre o regime de Aleksandr Lukashenko, considerado o último ditador da Europa.

Os ministros das Relações Exteriores da UE adotaram essa decisão, que já estava pactuada, como ponto sem debate no Conselho desta sexta-feira em Bruxelas.

Deste modo, a aprovação das novas medidas restritivas superou as reservas que a Letônia e Eslovênia mantinham até o último momento.

Esses países frearam anteriormente a proposta comunitária de introduzir sanções econômicas ao regime pela presença na lista de um poderoso empresário bielorrusso dono de um conglomerado de entidades com interesses e investimentos em ambos os países.

Esta nova rodada de sanções, embora estivesse sendo preparada há semanas, foi aprovada poucos dias após o fuzilamento, no fim de semana passado, dos dois condenados à morte pelo atentado terrorista de um ano atrás no metrô de Minsk. A União Europeia condenou firmemente essas execuções.


Atualmente, 227 indivíduos de Belarus têm proibida entrada em território da União e seus ativos na Europa congelados.

Em 28 de fevereiro, Belarus chamou para consultas seus embaixadores diante da UE, e convidou os enviados da União a abandonar o país, em protesto pela última rodada de medidas restritivas aprovadas contra esse país, na qual incluíram na 'lista negra 19 juízes e dois comandantes policiais envolvidos na repressão da oposição'.

Nesse mesmo dia, os países da União Europeia acordaram chamar para consultas seus embaixadores em Belarus em resposta às medidas diplomáticas tomadas por Minsk.

A UE continua exigindo a libertação de todos os opositores detidos após os distúrbios que explodiram na capital bielorrussa em 19 de dezembro de 2010, quando a oposição saiu às ruas para denunciar a fraude nas eleições presidenciais.

Três candidatos presidenciais, Nikolay Stankevich, Dmitri Uss e Andrei Sannikov, foram condenados a penas que vão de cinco a cinco anos e meio de prisão por organizar distúrbios maciços. 

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