Exame Logo

Ucrânia adverte que usará força contra manifestantes

Governo ucraniano advertiu que, se os ativistas pró-russos não deixarem prédio público, as forças especiais receberão ordens para disparar

Manifestantes pró-Rússia em Donetsk, Ucrânia: se os "terroristas" não se renderem, "não restará outra opção a não ser dar ordens de disparo", diz governo (Maks Levin/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 11h10.

Kiev - O chefe adjunto do Gabinete da presidência da Ucrânia , Andrei Senchenko, advertiu nesta quinta-feira que, se os ativistas pró-russos não deixarem a sede do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), situado na cidade de Lugansk, as forças especiais receberão ordens para disparar.

"Se nas próximas horas, até o término do dia de hoje, as pessoas armadas que se encontram dentro do edifício do SBU não tomarem consciência do que pode ocorrer, teremos que lançar uma operação", disse Senchenko nos corredores da Rada Suprema (parlamento) da Ucrânia, citado pelas agências locais.

Senchenko ressaltou que, se os "terroristas" não se renderem, "não restará outra opção a não ser dar ordens de disparo".

"(Os manifestantes) se transformaram em terroristas quando tomaram reféns e colocaram minas", declarou Senchenko, que lembrou que, mediante as negociações de ontem, conseguiu libertar 56 pessoas que estavam retidas desde domingo por ocupar a sede do SBU.

De acordo com o chefe adjunto, a tomada do edifício do SBU faz parte de uma operação da inteligência militar da Rússia (GRU) contra a Ucrânia.

Senchenko comentou que, ao contrário de Lugansk, a situação em Donetsk, outra cidade do sudeste do país de maioria russoparlante, foi estabilizada, embora a sede do governo regional continue em mãos de ativistas pró-russos.


O presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, prometeu hoje não perseguir judicialmente os manifestantes que deixarem os edifícios que ocupam.

"Garantimos que não haverá perseguição judicial para aqueles que entregarem as armas e abandonarem os edifícios", disse Turchinov em um discurso na Rada Suprema.

"Se as pessoas entregarem as armas e desocuparem os edifícios administrativos não haverá necessidade de adotar uma lei de anistia", ressaltou o presidente interino.

Turchinov respondeu assim à exigência do grupo parlamentar do Partido das Regiões de aprovar uma anistia para os participantes dos protestos no sudeste de país, de maioria russoparlante.

O ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, declarou ontem que as autoridades estipularam um prazo para solucionar o conflito em Donetsk e Lugansk, o qual se estende até amanhã, sexta-feira.

Segundo Avakov, se as negociações para normalizar a situação se mostrarem infrutíferas, recorrerá à força policial para restabelecer a ordem.

Veja também

Kiev - O chefe adjunto do Gabinete da presidência da Ucrânia , Andrei Senchenko, advertiu nesta quinta-feira que, se os ativistas pró-russos não deixarem a sede do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), situado na cidade de Lugansk, as forças especiais receberão ordens para disparar.

"Se nas próximas horas, até o término do dia de hoje, as pessoas armadas que se encontram dentro do edifício do SBU não tomarem consciência do que pode ocorrer, teremos que lançar uma operação", disse Senchenko nos corredores da Rada Suprema (parlamento) da Ucrânia, citado pelas agências locais.

Senchenko ressaltou que, se os "terroristas" não se renderem, "não restará outra opção a não ser dar ordens de disparo".

"(Os manifestantes) se transformaram em terroristas quando tomaram reféns e colocaram minas", declarou Senchenko, que lembrou que, mediante as negociações de ontem, conseguiu libertar 56 pessoas que estavam retidas desde domingo por ocupar a sede do SBU.

De acordo com o chefe adjunto, a tomada do edifício do SBU faz parte de uma operação da inteligência militar da Rússia (GRU) contra a Ucrânia.

Senchenko comentou que, ao contrário de Lugansk, a situação em Donetsk, outra cidade do sudeste do país de maioria russoparlante, foi estabilizada, embora a sede do governo regional continue em mãos de ativistas pró-russos.


O presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, prometeu hoje não perseguir judicialmente os manifestantes que deixarem os edifícios que ocupam.

"Garantimos que não haverá perseguição judicial para aqueles que entregarem as armas e abandonarem os edifícios", disse Turchinov em um discurso na Rada Suprema.

"Se as pessoas entregarem as armas e desocuparem os edifícios administrativos não haverá necessidade de adotar uma lei de anistia", ressaltou o presidente interino.

Turchinov respondeu assim à exigência do grupo parlamentar do Partido das Regiões de aprovar uma anistia para os participantes dos protestos no sudeste de país, de maioria russoparlante.

O ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, declarou ontem que as autoridades estipularam um prazo para solucionar o conflito em Donetsk e Lugansk, o qual se estende até amanhã, sexta-feira.

Segundo Avakov, se as negociações para normalizar a situação se mostrarem infrutíferas, recorrerá à força policial para restabelecer a ordem.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaEuropaRússiaUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame