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Tymoshenko rejeita candidatura única na Ucrânia

Ex-primeira-ministra recebeu hoje apoio unânime à sua candidatura durante o congresso federal de seu partido, o Batkivschina (Pátria)

Yulia Tymoshenko: ex-primeira-ministra ucraniana foi colocada em liberdade em 22 de fevereiro após ficar mais de dois anos e meio na prisão (Peter Muhly/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 11h01.

Kiev - A ex-primeira ministra da Ucrânia , Yulia Tymoshenko, rejeitou neste sábado uma proposta feita pelos partidos que integram a atual coalizão governante em prol de uma candidatura única do empresário Petro Poroshenko nas eleições presidenciais de 25 de maio, e reiterou sua intenção de disputá-las.

Tymoshenko, que foi colocada em liberdade em 22 de fevereiro após ficar mais de dois anos e meio na prisão, condenada de corrupção e abuso de poder, recebeu hoje apoio unânime à sua candidatura durante o congresso federal de seu partido, o Batkivschina (Pátria).

Poroshenko tinha pedido a Tymoshenko para que o apoiasse nas eleições presidenciais, assim como fez o líder do partido Udar (Golpe), o ex-campeão mundial de boxe Vitali Klitschko.

Poucos esperavam que a carismática líder da Revolução Laranja de 2004 seguisse o conselho de Klitschko de renunciar a suas ambições pessoais em favor de Poroshenko, que segundo as últimas pesquisas é o favorito.

Quando assumiu o cargo de primeira-ministra, em 2005, Tymoshenko enfrentou abertamente Poroshenko, a quem acusou de corrupção, o que a afastou do então presidente, Viktor Yushchenko, que a acabou destituindo.

Segundo analistas políticos locais, as disputas internas entre os partidários de Tymoshenko e Poroshenko provocaram a cisão da coalizão laranja, e o posterior retorno ao poder de Yanukovich, o grande derrotado na revolução de 2004.

Ao apresentar sua candidatura na quinta-feira, Tymoshenko se definiu como "a candidata da unidade" e lembrou sua capacidade de combater a corrupção. Natural de Dnipropetrovsk, região cuja maioria da população é de origem russa, ela disse estar convencida de que vai recuperar a Crimeia, que na última semana passou a integrar a Rússia

"Considero Vladimir Putin o inimigo número 1 da Ucrânia", declarou.

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Tymoshenko, que foi colocada em liberdade em 22 de fevereiro após ficar mais de dois anos e meio na prisão, condenada de corrupção e abuso de poder, recebeu hoje apoio unânime à sua candidatura durante o congresso federal de seu partido, o Batkivschina (Pátria).

Poroshenko tinha pedido a Tymoshenko para que o apoiasse nas eleições presidenciais, assim como fez o líder do partido Udar (Golpe), o ex-campeão mundial de boxe Vitali Klitschko.

Poucos esperavam que a carismática líder da Revolução Laranja de 2004 seguisse o conselho de Klitschko de renunciar a suas ambições pessoais em favor de Poroshenko, que segundo as últimas pesquisas é o favorito.

Quando assumiu o cargo de primeira-ministra, em 2005, Tymoshenko enfrentou abertamente Poroshenko, a quem acusou de corrupção, o que a afastou do então presidente, Viktor Yushchenko, que a acabou destituindo.

Segundo analistas políticos locais, as disputas internas entre os partidários de Tymoshenko e Poroshenko provocaram a cisão da coalizão laranja, e o posterior retorno ao poder de Yanukovich, o grande derrotado na revolução de 2004.

Ao apresentar sua candidatura na quinta-feira, Tymoshenko se definiu como "a candidata da unidade" e lembrou sua capacidade de combater a corrupção. Natural de Dnipropetrovsk, região cuja maioria da população é de origem russa, ela disse estar convencida de que vai recuperar a Crimeia, que na última semana passou a integrar a Rússia

"Considero Vladimir Putin o inimigo número 1 da Ucrânia", declarou.

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