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Turquia suspende 11 mil professores por vínculo com Curdos

Mais de 50 mil funcionários públicos, grande parte deles professores, foram demitidos desde o fracassado golpe de Estado do dia 15 de julho

Turquia: os partidos da oposição e os críticos do governo denunciam que as prisões e demissões se transformaram em uma caça às bruxas (Huseyin Aldemir/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 12h26.

Ancara - O Ministério da Educação da Turquia suspendeu temporariamente nesta quinta-feira mais de 11 mil professores de centros públicos por uma suposta vinculação com a guerrilha Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

O número de docentes afetados é de 11.285, mas se espera que outros 3 mil sejam suspensos, totalizando cerca de 14 mil, indicou a agência "Anadolu".

Já o jornal "BirGün" afirma que o governo já enviou uma lista com 11.500 nomes de professores para serem afastados nas diferentes províncias do país.

O primeiro-ministro da Turquia, Binali Yildirim, afirmou no último domingo que estimava que 14 mil professores que trabalham no sudeste do país, onde se concentra a população curda, tinham relação com o PKK, considerado pelo grupo terrorista pelo governo e também pelos Estados Unidos e a União Europeia.

Os professores agora suspensos podem ser demitidos se comprovada a acusação de vínculo com a guerrilha curda.

Mais de 50 mil funcionários públicos, grande parte deles professores, foram demitidos desde o fracassado golpe de Estado do dia 15 de julho, sob a acusação de ter relação com o clérigo Fethullah Gülen, acusado pelo governo de organizar a tentativa.

Os partidos da oposição e os críticos do governo denunciam que as prisões e demissões se transformaram em uma caça às bruxas. E afirmam que entre os detidos há pessoas que nunca tiveram ligação com Gülen, tendo inclusive combatido a confraria do clérigo.

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Ancara - O Ministério da Educação da Turquia suspendeu temporariamente nesta quinta-feira mais de 11 mil professores de centros públicos por uma suposta vinculação com a guerrilha Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

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Já o jornal "BirGün" afirma que o governo já enviou uma lista com 11.500 nomes de professores para serem afastados nas diferentes províncias do país.

O primeiro-ministro da Turquia, Binali Yildirim, afirmou no último domingo que estimava que 14 mil professores que trabalham no sudeste do país, onde se concentra a população curda, tinham relação com o PKK, considerado pelo grupo terrorista pelo governo e também pelos Estados Unidos e a União Europeia.

Os professores agora suspensos podem ser demitidos se comprovada a acusação de vínculo com a guerrilha curda.

Mais de 50 mil funcionários públicos, grande parte deles professores, foram demitidos desde o fracassado golpe de Estado do dia 15 de julho, sob a acusação de ter relação com o clérigo Fethullah Gülen, acusado pelo governo de organizar a tentativa.

Os partidos da oposição e os críticos do governo denunciam que as prisões e demissões se transformaram em uma caça às bruxas. E afirmam que entre os detidos há pessoas que nunca tiveram ligação com Gülen, tendo inclusive combatido a confraria do clérigo.

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