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Turquia prende 16 indonésios que pretendiam se unir ao EI

Onze crianças, quatro mulheres e um homem foram detidos em Gaziantep, cidade turca situada na fronteira com a Síria


	Militantes do Estado Islâmico na Síria: mais de 500 cidadãos da Indonésia se encontrariam na Síria e no Iraque para combater junto ao EI.
 (Reuters)

Militantes do Estado Islâmico na Síria: mais de 500 cidadãos da Indonésia se encontrariam na Síria e no Iraque para combater junto ao EI. (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2015 às 12h46.

Dezesseis indonésios, a maioria mulheres e crianças, foram detidos na Turquia, de onde esperavam passar para a Síria para se unir ao Estado Islâmico (EI), anunciou nesta sexta-feira um ministro indonésio.

Onze crianças, quatro mulheres e um homem foram detidos em Gaziantep, cidade turca situada na fronteira com a Síria, informou à imprensa o ministro da Segurança, Tedjo Edhy Purdijatno.

"Continuamos investigando, mas está claro que queriam se unir ao EI na Síria e viver segundo os princípios da lei islâmica da sharia", acrescentou.

Recentemente, as autoridades indonésias anunciaram que estão sem notícia de outro grupo de 16 indonésios que se encontravam entre turistas na Turquia, no mês passado. As autoridades suspeitam que tentavam ir para a Síria.

Mais de 500 cidadãos da Indonésia, o país muçulmano mais povoado do mundo, se encontrariam na Síria e no Iraque para combater junto ao EI.

Na véspera, a Turquia também anunciou a captura de um agente da inteligência de um país membro da coalizão anti-jihadista liderada pelos Estados Unidos por ajudar as três adolescentes britânicas a chegar à Síria para se unir ao EI, depois de deixar Londres em fevereiro rumo a Istambul.

O ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, explicou à AFP que o agente foi detido há dez dias e que não se trata nem de um europeu nem de um americano, mas destacou que trabalha para a inteligência de um país que faz parte da coalizão.

Os comentários de Cavusoglu responderam às repetidas críticas dos países ocidentais de que Ancara não faz o suficiente para deter os jihadistas e seus simpatizantes que chegam à Síria através da fronteira turca.

Em 17 de fevereiro três adolescentes, Shamima Begum (15 anos), Kadiza Sultana (16) e Amira Abase (15), colegas de escola, viajaram sozinhas de Londres a Istambul e depois para a Síria, sem que ninguém as impedisse, com a intenção de se casar com integrantes do Estado Islâmico.

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