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Turquia lidera apelo na ONU com 53 países que pede suspensão da venda de armas a Israel

Grupos de direitos humanos solicitaram que países que vendem armas aos israelenses interrompam esse fornecimento

Pessoas se reúnem com bandeiras nacionais israelenses em frente ao Centro Médico Sheba Tel-HaShomer, em Ramat Gan, em 8 de junho de 2024, para onde reféns israelenses foram transferidos após serem resgatados do cativeiro na Faixa de Gaza desde os ataques de 7 de outubro, em meio ao conflito em curso no território palestino entre Israel e o grupo militante Hamas. Israel disse que as suas forças resgataram vivos quatro reféns de um campo de refugiados de Gaza no dia 8 de junho, enquanto intensificavam um ataque, apesar do escrutínio sobre um ataque mortal a uma escola gerida pela ONU naquele local. Os quatro foram sequestrados pelo Hamas no festival de música Nova durante os ataques de 7 de outubro que desencadearam a guerra, disse o exército (JACK GUEZ/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 6 de novembro de 2024 às 11h46.

A Turquia pediu aos países membros da ONU que interrompam todas as transferências de armas, munições e equipamentos militares para Israel porque “provavelmente serão usados nos territórios palestinos ocupados”.

O apelo, que a missão da Turquia na ONU postou em sua conta no X (ex-Twitter), foi inicialmente copatrocinado por 18 países, liderados pela Turquia e pelo governo palestino, e já recebeu a adesão de mais 35, incluindo o Brasil, além da Organização de Cooperação Islâmica.

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A maioria dos signatários são países muçulmanos, e dos países europeus, apenas a Noruega aderiu.

A carta, que foi enviada ao secretário geral da ONU, ao Conselho de Segurança e à Assembleia Geral, afirma: “Devemos agir urgentemente para acabar com o sofrimento humano extremo e a desestabilização que pode levar a uma guerra aberta na região” e, para esse fim, os Estados membros “devem tomar medidas imediatas”.

O embargo de armas a Israel, solicitado por grupos de direitos humanos e organizações pró-palestinas, teve pouca resposta dos países que normalmente vendem armas a Israel, como EUA, Alemanha, Reino Unido e Itália.

Desses países, apenas o Reino Unido tomou uma medida restritiva, quase simbólica: suspender 30 licenças de venda de armas das mais de 300 existentes para empresas britânicas.

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