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Turquia espera que disputa sobre vistos com EUA se resolva logo

A crise diplomática entre os dois países está sendo "exagerada" e será provavelmente resolvida logo, disse o vice-premiê turco

Turquia: a tensão entre os dois aliados da Otan aumentou nos últimos dias (Uriel Sinai/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 11 de outubro de 2017 às 21h42.

Washington - Uma crise diplomática entre os Estados Unidos e a Turquia , que levou os dois a interromperem a concessão de vistos para cidadãos de um e de outro país, está sendo "exagerada" e será provavelmente resolvida logo, disse o vice-premiê turco, Mehmet Simsek, nesta quarta-feira.

Em comentários com o aparente objetivo de acalmar os ânimos entre os dois países, Simsek afirmou num evento em Washington que a Turquia considera a segurança de diplomatas e funcionários norte-americanos na Turquia um tema de "alta prioridade" e descreveu a detenção de pessoas nas missões dos Estados Unidos como investigações de "rotina".

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A tensão entre os dois aliados da Otan aumentou nos últimos dias depois que as detenções de dois funcionários empregados localmente levaram os EUA no domingo a suspender serviços de visto para não imigrantes na sua embaixada e consulados na Turquia. Horas depois, os turcos divulgaram similar suspensão para cidadãos norte-americanos.

As relações entre os dois países já era difícil por causa do apoio militar dos EUA aos combatentes curdos na Síria e a relutância dos Estados Unidos em extraditar o clérigo muçulmano Fethullah Gulen, visto por Ancara como a pessoa por trás do golpe militar frustrado do ano passado.

"Não queremos que essa disputa demore um segundo mais", disse Simsek sobre o problema dos vistos durante fala sobre oportunidade de negócios na Turquia na Câmara de Comércio dos EUA. Ele afirmou que a Turquia está comprometida em "proteger" funcionários do governo norte-americano no país.

Os comentários contrastam com as declarações do presidente turco, Tayyip Erdogan, na terça-feira. Segundo ele, "agentes" haviam se infiltrado nas missões dos EUA, e Ancara não mais reconhecia John Bass, embaixador dos EUA, como um legítimo representante.

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