Mundo

Turquia denuncia contínuas violações ao cessar-fogo em Aleppo

primeiro comboio que tentou sair de Aleppo hoje foi baleado e teve que retornar para o interior da cidade

Aleppo: incidente ocorreu no bairro de Ramusa, no sudoeste da cidade (Omar Sanadiki/Reuters)

Aleppo: incidente ocorreu no bairro de Ramusa, no sudoeste da cidade (Omar Sanadiki/Reuters)

E

EFE

Publicado em 15 de dezembro de 2016 às 09h44.

Istambul - O cessar-fogo em vigor no leste da cidade de Aleppo, acertado ontem e renovado na madrugada desta quinta-feira, está sendo "continuamente" violado, afirmou o ministro de Assuntos Europeus da Turquia, Ömer Çelik, em um discurso transmitido pela emissora local "NTV".

"É uma vergonha para o mundo", disse Çelik, confirmando as informações divulgadas pela agência "Anadolu", que disse que o primeiro comboio que tentou sair de Aleppo hoje foi baleado e teve que retornar para o interior da cidade.

Durante o ataque, que a "Anadolu" atribui a "milícias xiitas sob o comando do Irã", morreram quatro civis. A informação foi repassada à agência por Mahmoud Navlo, líder dos grupos rebeldes em Aleppo.

O incidente ocorreu no bairro de Ramusa, no sudoeste da cidade, quando o comboio esperava em um ponto de controle do Exército da Síria, afirmou a "Anadolu".

O primeiro comboio que tentou sair da cidade sitiada transportava 200 feridos, entre eles 50 em estado grave, em cumprimento do acordo firmado ontem por Turquia e Rússia, países fiadores da oposição e do regime sírio.

Após o ataque, alguns dos cidadãos que estavam perto dos ônibus prontos para iniciar a retirada da cidade começaram a retornar às suas casas, disse a "Anadolu".

A emissora "NTV" informou que o comboio, formado por 20 ônibus e dez ambulâncias, está tentando mais uma vez deixar Aleppo em direção à cidade de Idlib, sob controle dos rebeldes.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasSíriaTurquia

Mais de Mundo

Milei diz que vetará o aumento das aposentadorias aprovado no Senado

Autoridade eleitoral confirma ampla maioria legislativa para Morena (esquerda) no México

EUA anuncia sanções contra 400 pessoas e entidades ligadas à Rússia

Eleições EUA: Kennedy Jr. suspende campanha e anuncia apoio a Trump

Mais na Exame