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Túmulo do nazista Rudolf Hess é destruído e seus restos exumados

A paróquia protestante de Wunsiedel decidiu não renovar a concessão familiar onde o ex-líder nazista repousava para impedir reuniões de neonazistas

Cenitério de Wunsiedel, na Alemanha, onde o túmulo de Rudolf Hess costumava existir (David Ebener/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 11h07.

Berlim - Os restos mortais do número dois da hierarquia nazista, Rudolf Hess, foram exumados e seu túmulo, em um cemitério da Baviera (sul da Alemanha), destruído, afirma o jornal Suddeutsche Zeitung nesta quinta-feira.

A paróquia protestante de Wunsiedel, uma cidade de menos de 10 mil habitantes próxima à fronteira tcheca, decidiu não renovar a concessão familiar onde o ex-líder nazista repousava para impedir as reuniões de neonazistas no aniversário de seu suicídio, 17 de agosto de 1987, acrescenta o jornal.

Os herdeiros de Hess decidiram que seus restos mortais serão cremados e suas cinzas, jogadas no mar, segundo a mesma fonte.

Considerado um mártir na comunidade neonazista, o homem que foi o braço direito de Hitler é objeto de culto por parte dos extremistas de direita na Alemanha, que durante muito tempo se reuniram diante de seu túmulo nos dias 17 de agosto.

A cidade de Wunsiedel havia conseguido proibir estas reuniões após anos de batalha judicial. Em 2004, no entanto, cerca de 5 mil neonazistas se reuniram na pequena cidade, desencadeando protestos entre os moradores.

Ex-número dois do partido nacional-socialista NSDAP no início do reinado de Adolf Hitler, Rudolf Hess foi condenado à prisão perpétua durante o julgamento contra os chefes nazistas em Nuremberg após a guerra.

Hess se suicidou em 1987 aos 93 anos, após 41 anos de confinamento em uma cela da prisão de Spandau, em Berlim ocidental, onde era o único detido.

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A paróquia protestante de Wunsiedel, uma cidade de menos de 10 mil habitantes próxima à fronteira tcheca, decidiu não renovar a concessão familiar onde o ex-líder nazista repousava para impedir as reuniões de neonazistas no aniversário de seu suicídio, 17 de agosto de 1987, acrescenta o jornal.

Os herdeiros de Hess decidiram que seus restos mortais serão cremados e suas cinzas, jogadas no mar, segundo a mesma fonte.

Considerado um mártir na comunidade neonazista, o homem que foi o braço direito de Hitler é objeto de culto por parte dos extremistas de direita na Alemanha, que durante muito tempo se reuniram diante de seu túmulo nos dias 17 de agosto.

A cidade de Wunsiedel havia conseguido proibir estas reuniões após anos de batalha judicial. Em 2004, no entanto, cerca de 5 mil neonazistas se reuniram na pequena cidade, desencadeando protestos entre os moradores.

Ex-número dois do partido nacional-socialista NSDAP no início do reinado de Adolf Hitler, Rudolf Hess foi condenado à prisão perpétua durante o julgamento contra os chefes nazistas em Nuremberg após a guerra.

Hess se suicidou em 1987 aos 93 anos, após 41 anos de confinamento em uma cela da prisão de Spandau, em Berlim ocidental, onde era o único detido.

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