Trump propõe "teste ideológico" para a entrada de imigrantes
O magnata nova-iorquino destacou que é necessário fazer novamente um escrutínio para lidar com as ameaças atuais
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2016 às 18h19.
Washington - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump , propôs nesta segunda-feira o estabelecimento de um "teste ideológico" para imigrantes que queiram entrar no país, como ferramenta para lutar contra o terrorismo islâmico.
"Só deveríamos admitir neste país aqueles que compartilham nossos valores e respeitam a nossa gente. Na Guerra Fria, tínhamos um teste de apuração ideológica", lembrou Trump em discurso sobre sua estratégia de combate ao terrorismo jihadista, pronunciado na Universidade Estadual de Youngstown, em Ohio.
O magnata nova-iorquino destacou que é necessário fazer novamente um escrutínio para lidar com as ameaças atuais.
"Nosso país tem problemas suficientes. Não necessitamos mais", reforçou o republicano.
"Além de analisar todos os membros e simpatizantes de grupos terroristas, devemos peneirar todos aqueles que têm atitudes hostis em relação a nosso país ou a seus princípios, ou que acreditam que a sharia (lei islâmica) deveria suplantar a lei americana", especificou o milionário.
"Quem não crê em nossa Constituição ou apoia o fanatismo e o ódio não deveria ser admitido para imigrar ao nosso país. Só deveriam expedir vistos aos que esperam prosperar e abraçar a tolerante sociedade americana", acrescentou.
Para levar a frente essas medidas, Trump ressaltou que os Estados Unidos terão que suspender temporariamente a imigração de algumas das regiões mais perigosas e voláteis do mundo que têm um histórico de exportação de terrorismo.
No entanto, o magnata não especificou que países poderiam ser afetados por essa suspensão.
O candidato republicano relembrou alguns dos atentados cometidos nos EUA nos últimos tempos, como os realizados em dezembro de 2015 em San Bernardino, e em Orlando, em junho deste ano, que terminou com 14 e 49 mortos, respectivamente, e foram cometidos por muçulmanos americanos que simpatizavam com o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
"Derrotaremos o terrorismo radical islâmico", bradou Trump, que creditou a ascensão do EI às "políticas" do presidente dos EUA, Barack Obama, e da sua rival democrata na corrida presidencial, Hillary Clinton, secretária de estado no período entre 2009 e 2013.
O multimilionário discursou uma semana depois que mais de 50 ex-dirigentes do Partido Republicano dos EUA publicaram uma carta na qual expressavam oposição à sua candidatura presidencial pelo partido conservador, classificando-o como um "perigo".
Na carta, os republicanos asseguram que "Trump não está qualificado para ser comandante-em-chefe" e que será um "presidente perigoso que colocará a segurança nacional e bem-estar em perigo".
O ato de Trump em Ohio também coincide com a grande queda do magnata nas pesquisas de intenção de voto, lideradas por Hilary com grande margem em nível nacional, embora em estados considerados decisivos, como é o caso de Ohio, a diferença imposta pela ex-secretária seja menor.
Washington - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump , propôs nesta segunda-feira o estabelecimento de um "teste ideológico" para imigrantes que queiram entrar no país, como ferramenta para lutar contra o terrorismo islâmico.
"Só deveríamos admitir neste país aqueles que compartilham nossos valores e respeitam a nossa gente. Na Guerra Fria, tínhamos um teste de apuração ideológica", lembrou Trump em discurso sobre sua estratégia de combate ao terrorismo jihadista, pronunciado na Universidade Estadual de Youngstown, em Ohio.
O magnata nova-iorquino destacou que é necessário fazer novamente um escrutínio para lidar com as ameaças atuais.
"Nosso país tem problemas suficientes. Não necessitamos mais", reforçou o republicano.
"Além de analisar todos os membros e simpatizantes de grupos terroristas, devemos peneirar todos aqueles que têm atitudes hostis em relação a nosso país ou a seus princípios, ou que acreditam que a sharia (lei islâmica) deveria suplantar a lei americana", especificou o milionário.
"Quem não crê em nossa Constituição ou apoia o fanatismo e o ódio não deveria ser admitido para imigrar ao nosso país. Só deveriam expedir vistos aos que esperam prosperar e abraçar a tolerante sociedade americana", acrescentou.
Para levar a frente essas medidas, Trump ressaltou que os Estados Unidos terão que suspender temporariamente a imigração de algumas das regiões mais perigosas e voláteis do mundo que têm um histórico de exportação de terrorismo.
No entanto, o magnata não especificou que países poderiam ser afetados por essa suspensão.
O candidato republicano relembrou alguns dos atentados cometidos nos EUA nos últimos tempos, como os realizados em dezembro de 2015 em San Bernardino, e em Orlando, em junho deste ano, que terminou com 14 e 49 mortos, respectivamente, e foram cometidos por muçulmanos americanos que simpatizavam com o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
"Derrotaremos o terrorismo radical islâmico", bradou Trump, que creditou a ascensão do EI às "políticas" do presidente dos EUA, Barack Obama, e da sua rival democrata na corrida presidencial, Hillary Clinton, secretária de estado no período entre 2009 e 2013.
O multimilionário discursou uma semana depois que mais de 50 ex-dirigentes do Partido Republicano dos EUA publicaram uma carta na qual expressavam oposição à sua candidatura presidencial pelo partido conservador, classificando-o como um "perigo".
Na carta, os republicanos asseguram que "Trump não está qualificado para ser comandante-em-chefe" e que será um "presidente perigoso que colocará a segurança nacional e bem-estar em perigo".
O ato de Trump em Ohio também coincide com a grande queda do magnata nas pesquisas de intenção de voto, lideradas por Hilary com grande margem em nível nacional, embora em estados considerados decisivos, como é o caso de Ohio, a diferença imposta pela ex-secretária seja menor.