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Trump: Porto Rico não sofre "catástrofe real" como a do Katrina

"Qual é o saldo de mortes no momento, 17? São 16 mortes confirmadas, 16 em milhares (de pessoas)", comentou o presidente americano

Trump: "Odeio dizer isso, Porto Rico, mas vocês estão fazendo com que o nosso orçamento fique defasado" (Jonathan Ernst/Reuters)
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EFE

Publicado em 3 de outubro de 2017 às 16h55.

San Juan - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , declarou nesta terça-feira em Porto Rico que a passagem do furacão Maria não é "uma catástrofe real" como a do Katrina, ao destacar o baixo número de mortos, e advertiu que o orçamento federal ficará "defasado" como consequência dos graves danos.

"Se olharmos para uma catástrofe real como o Katrina, no qual centenas e centenas de pessoas morreram, e para o que aconteceu aqui, ninguém viu algo do tipo", afirmou Trump em San Juan, ao se referir ao furacão que atingiu Nova Orleans em 2005 e deixou mais de 1,8 mil mortos.

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"Qual é o saldo de mortes no momento, 17? São 16 mortes confirmadas, 16 em milhares (de pessoas)", comentou o governante americano, que recebeu fortes críticas pela lenta reação federal perante os danos do furacão Maria e por ter criticado a liderança das autoridades locais.

Trump, que viajou junto com a primeira-dama, Melania, apontou que com esse baixo saldo de mortes "os porto-riquenhos podem estar muito orgulhosos de todo o povo e todos os que trabalharam conjuntamente". Por outro lado, se referiu aos enormes custos econômicos após a devastação causada.

"Odeio dizer isso, Porto Rico, mas vocês estão fazendo com que o nosso orçamento fique defasado. Gastamos um monte de dinheiro em Porto Rico e isso está bem, salvamos muitas vidas", afirmou o presidente.

Trump, que também viaja acompanhado pelo diretor executivo da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA), Brock Long, se reuniu com o governador de Porto Rico, Ricardo Rosselló, e com outras autoridades locais.

Os elevados custos gerados pelo furacão Maria se somam aos problemas financeiros de Porto Rico, após uma grave crise econômica de quase uma década e com uma dívida acumulada de mais de US$ 73 bilhões que as autoridades locais consideram impagável.

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