Mundo

Para Trump, pesquisas estão erradas e ele vai vencer eleições

Trump afirmou que está em vantagem sobre sua rival democrata, Hillary Clinton, na Flórida, em Iowa, Ohio e outros estados-chave

Trump: "(Os veículos de imprensa) estão apresentando pesquisas fraudadas que têm grande peso dos democratas" (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump: "(Os veículos de imprensa) estão apresentando pesquisas fraudadas que têm grande peso dos democratas" (Jonathan Ernst/Reuters)

E

EFE

Publicado em 24 de outubro de 2016 às 16h12.

Última atualização em 24 de outubro de 2016 às 16h16.

Washington - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que as pesquisas estão erradas e que os meios de comunicação fazem parte de um plano para fraudar as eleições, mas acrescentou que acredita em sua vitória no dia 8 de novembro.

Em uma mesa-redonda com agricultores em Boynton Beach, na Flórida, Trump garantiu que as pesquisas estão erradas e previu: "Vamos ganhar na Flórida em grande estilo".

"(Os veículos de imprensa) estão apresentando pesquisas fraudadas que têm grande peso dos democratas (...), como a pesquisa da 'ABC' que acaba de sair. Totalmente fraudada. Mas nas pesquisas que vêm sendo rigorosas durante anos, estamos ganhando", opinou o magnata.

Trump afirmou que está em vantagem sobre sua rival democrata, Hillary Clinton, na Flórida, em Iowa, Ohio e outros estados-chave ('swingstates'), o que lhe dará a vitória nas eleições, apesar de alegar que "jornais e emissoras" fazem parte de um plano para evitar que ele chegue à Casa Branca.

Na pesquisa da emissora "ABC News", mencionada pelo magnata e divulgada neste domingo, Hillary está com uma vantagem de 12 pontos (50% contra 38% do empresário).

A vantagem da ex-secretária de Estado aumenta para até 20 pontos entre as mulheres e se situa dentro da margem de erro entre homens e entre eleitores de raça branca.

Apesar de não acreditar nas pesquisas, Trump compartilha os poucos levantamentos que o colocam à frente de Hillary e repercutiu hoje no Twitter os números da Rassmusen Reports, que lhe dão uma leve vantagem nas intenções de voto em nível nacional.

Segundo a pesquisa da Rassmusen divulgada nesta segunda-feira, o bilionário conta com 43% das intenções de voto, contra 41% de Hillary, dentro da margem de erro de 2,5%, o que na prática representa um empate técnico.

A pesquisa foi realizada nos dias 19 e 20 de outubro com 1.500 eleitores que têm a intenção de votar.

Outra pesquisa divulgada hoje por Investor's Business Daily/TechnoMetrica Market Intelligence Tracking Poll apresenta um empate de 42% entre Hillary e Trump se não são levados em conta outros candidatos de partidos minoritários.

Esse levantamento, que entrevistou 815 prováveis eleitores entre os dias 18 e 23 de outubro, tem margem de erro de 3,6% e o instituto de pesquisa responsável foi considerado o mais confiável nas eleições presidenciais de 2012.

No entanto, a média das pesquisas que o site "Real Clear Politics" realiza dá a ex-secretária de Estado uma vantagem de seis pontos sobre Trump, que não chega a 40% das intenções de voto se são levados em conta os candidatos de formações independentes, liderados pelo Partido Libertário e o Verde.

O magnata está liderando um último empurrão na Flórida, onde hoje têm cinco eventos de campanha, para tentar reduzir a vantagem de Hillary em um estado no qual o magnata nova-iorquino deve ganhar para conquistar a vitória em nível nacional.

No entanto, a equipe de Trump começou a fazer campanha 'in loco' na Flórida de maneira tardia, especialmente se for comparada com a máquina democrata, que trabalhou com mais intensidade para mobilizar os eleitores a votarem partir de hoje, quando começa a votação antecipada nesse estado.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEleições americanasHillary Clinton

Mais de Mundo

França e Polônia reafirmam posição contra o acordo UE-Mercosul

2ª Expo de cadeia de suprimentos em Pequim foca na integração global

Israel anuncia acordo de cessar-fogo com Hezbollah

Supercomputador Tianhe lidera ranking global de eficiência energética em pequenos dados