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Trump parte rumo ao Japão para iniciar turnê pela Ásia

A visita de Trump a Tóquio também incluirá um encontro com a família imperial do Japão

Trump: turnê do presidente americano durará 12 dias (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: turnê do presidente americano durará 12 dias (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de novembro de 2017 às 16h16.

Última atualização em 4 de novembro de 2017 às 16h18.

Washington, 4 nov (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decolou neste sábado do Havaí rumo ao Japão, a primeira parada de sua viagem pela Ásia, que deve ser marcada pelas tensões com a Coreia do Norte e pelas prioridades em matéria de comércio.

O Air Force One saiu às 7h27 locais do Havaí (15h27 em Brasília) para dar início à turnê de 12 dias, que levará o presidente americano a Japão, Coreia do Sul, China, Vietnã e Filipinas.

Antes da viagem rumo a Tóquio, Trump fez uma visita a um hotel de sua propriedade em Honolulu para agradecer aos funcionários da Trump Organization, a empresa de sua família, pelo trabalho desempenhado, informou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.

Ontem, Trump visitou a base de Pearl Harbor, alvo do ataque surpresa do Japão em 1941 que motivou a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial.

A agenda oficial de Trump começa amanhã em Tóquio, onde chegará por volta das 10h45 locais (23h45 de hoje em Brasília) e conversará com soldados americanos na base aérea de Yokota.

Depois, o presidente será recebido pelo primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, em um encontro que terá a presença do golfista Hideki Matsuyama, com quem depois jogará uma partida da modalidade.

À noite, Trump e a esposa, Melania, jantarão com Abe e a esposa do primeiro-ministro japonês, Akie Abe.

A visita de Trump a Tóquio também incluirá um encontro com a família imperial do Japão.

Os testes nucleares feitos pela Coreia do Norte devem dominar os diálogos no Japão e na Coreia do Sul, o segundo compromisso da viagem de Trump. Em Seul, o presidente americano jantará com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e fará um discurso na Assembleia Nacional do país.

O principal assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, H.R. McMaster, destacou na quinta-feira que o comportamento da Coreia do Norte é uma "ameaça para o mundo inteiro" e que Trump, ciente de que o tempo está acabando, "insistirá para que todos os países responsáveis colaborem para isolar o regime de Kim Jong-un".

Trump chegará na quarta-feira à China, onde estarão sobre a mesa a ameaça norte-coreana e as preocupações da Casa Branca sobre as políticas comerciais de Pequim.

O restante da viagem terá um componente mais econômico, com a participação no Fórum de Cooperação Econômica de Ásia-Pacífico (APEC) em Danang, no Vietnã. Já nas Filipinas, Trump vai à cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

A Casa Branca deixou em aberto a possibilidade de Trump se reunir em Danang com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse hoje que os líderes podem ter a oportunidade de ter uma longa conversa no local. EFE

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