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Trump: EUA reforçarão capacidade militar frente à Coreia do Norte

A promessa foi feita por Trump durante uma conversa telefônica com o premiê japonês um dia após Pyongyang lançar um míssil balístico

Donald Trump: a Casa Branca já havia realizado declarações similares neste sentido (Yuri Gripas/Reuters)

Donald Trump: a Casa Branca já havia realizado declarações similares neste sentido (Yuri Gripas/Reuters)

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AFP

Publicado em 6 de abril de 2017 às 09h27.

O presidente Donald Trump declarou nesta quarta-feira ao primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que os Estados Unidos "continuarão reforçando sua capacidade militar", para se defenderem de qualquer ataque da Coreia do Norte, assinalou a Casa Branca.

Os dois líderes conversaram por telefone um dia após Pyongyang lançar um míssil balístico sobre o Mar do Japão, interpretado pelos especialistas como um aviso para a reunião entre Trump e o líder chinês, Xi Jinping.

No encontro de dois dias entre Trump e Xi Jinping, em Mar-a-Lago (Flórida), que começará na próxima terça-feira, o crescente programa nuclear da Coreia do Norte estará no topo da agenda.

Trump "deixou claro que os Estados Unidos continuarão reforçando sua capacidade militar para dissuadir e para defender a si mesmo e a seus aliados com todo o leque de suas capacidades militares", informou a Casa Branca.

"O presidente destacou que os Estados Unidos estão com seus aliados Japão e Coreia do Sul diante da séria ameaça que representa a Coreia do Norte".

Abe revelou que Trump reafirmou que todas as opções estão sobre a mesa para abordar a questão dos programas nuclear e balístico da Coreia do Norte.

"Disse (a Trump) que o Japão vigia de perto como a China lida com a questão norte-coreana. E então o presidente fez um forte comentário, ao destacar que todas as opções estão sobre a mesa", relatou o primeiro-ministro à imprensa.

A Casa Branca já havia realizado declarações similares neste sentido e Trump disse que os Estados Unidos estão preparados para agir unilateralmente contra Pyongyang caso a China- principal sócio da Coreia do Norte - não exerça sua influência.

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