Trump e Hillary dão cartada final nas primárias de Indiana
De acordo com uma pesquisa publicada no domingo, o magnata tem 49% das intenções de voto contra 34% de seu rival, Ted Cruz
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2016 às 16h44.
Os eleitores do estado americano de Indiana votavam nesta terça-feira nas primárias dos dois partidos, com o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton apostando suas últimas cartas para alcançar a maioria dos delegados necessária para obter a indicação para a disputa à Casa Branca.
Os centros eleitorais abriram às 6H00 da manhã (7H00 de Brasília), em um dia determinante para o movimento anti-Trump liderado pelo senador do Texas, Ted Cruz.
"Acredito que teremos muitos eleitores (...) as pessoas estão fartas com o que acontece com esses políticos e estão cansadas de ver o país sendo abusado", declarou Trump à rede Fox News nesta terça-feira.
De acordo com uma pesquisa (NBC/Wall Street) publicada no domingo, o magnata tem 49% das intenções de voto contra 34% de seu rival.
Indiana é talvez a última opção de Cruz, que se vencesse impediria Trump de alcançar os 1.237 delegados necessários para conseguir a nomeação. De acordo com uma contagem da rede CNN, o milionário tem 1.002 delegados.
Uma vitória de Trump ampliaria a sua vantagem matemática, mas seria sobretudo um golpe simbólico para seu rival, o único outro candidato republicano que fez campanha neste estado.
Se Trump vencer neste estado "poderia ser o fim", considerou o ex-porta-voz de Cruz, Rick Tryler, à MSNBC.
E em caso de Cruz vencer em Indiana, prolongaria o suspense até junho e chegaria às primárias da Califórnia, um estado que, como Indiana, outorga a totalidade de seus delegados ai vencedor, e que possui uma melhor organização política.
Trump, por sua vez, espera obter o número de delegados para a nomeação antes da convenção republicana de Cleveland, em julho, quando será proclamado o candidato do partido.
"Mentiroso patológico"
Trump e Cruz se atacaram mutuamente em uma frente incomum nesta terça-feira: Uma nota em um tablóide que ligava o pai de Cruz ao assassino de John F. Kennedy, Lee Harvey Oswald, e que o magnata mencionou em sua entrevista à Fox News.
"Esse homem é um mentiroso patológico", reagiu Cruz em Evansville, Indiana. "É o maior narcisista. Absolutamente amoral", acrescentou.
"Se Indiana não agir, este país poderia mergulhar no abismo", disse ele.
Do lado democrata, Hillary Clinton encara um panorama ainda mais favorável. Tal é a vantagem, que Hillary pode se dar ao luxo de perder nas futuras votações.
Em Indiana, supera seu rival Bernie Sanders nas pesquisas.
Com 2.176 delegados já em sua conta, Hillary Clinton necessita apenas de 20% dos mil delegados ainda em disputa para selar sua candidatura, que exige 2.383.
Como a distribuição de cada estado é proporcional, a pré-candidata democrata soma delegados mesmo quando Sanders ganha.
Os democratas distribuem 83 delegados neste estado do norte dos Estados Unidos, cujo setor manufatureiro está passando por uma crise, o que levou Sanders a se concentrar em acordos comerciais promovidos pelo governo americano.
"Precisamos de uma política comercial que trabalhe para a classe média e favoreça as famílias que trabalham e não apenas os presidentes de grandes empresas", disse ele.
Hillary Clinton "tem apoiado virtualmente cada um desses acordos comerciais desastrosos", acrescentou.
O senador de Vermont ainda tem chances matemáticas para aspirar a uma indicação partidária, mesmo que, em geral, a nomeação da Casa Branca é feita por aclamação, como aconteceu em 2008 com Barack Obama.
Enquanto isso, a ex-senadora e candidata favorita democrata parecia já ter virado a página em Indiana, focada em responder aos ataques de Trump.
"As pessoas têm jogado coisas sobre mim por 25 anos e aqui estou, a ponto de ser a primeira mulher nomeada por um partido nacional para ser presidente", declarou Hillary Clinton em West Virginia, que vota em uma semana, disse.
Os eleitores do estado americano de Indiana votavam nesta terça-feira nas primárias dos dois partidos, com o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton apostando suas últimas cartas para alcançar a maioria dos delegados necessária para obter a indicação para a disputa à Casa Branca.
Os centros eleitorais abriram às 6H00 da manhã (7H00 de Brasília), em um dia determinante para o movimento anti-Trump liderado pelo senador do Texas, Ted Cruz.
"Acredito que teremos muitos eleitores (...) as pessoas estão fartas com o que acontece com esses políticos e estão cansadas de ver o país sendo abusado", declarou Trump à rede Fox News nesta terça-feira.
De acordo com uma pesquisa (NBC/Wall Street) publicada no domingo, o magnata tem 49% das intenções de voto contra 34% de seu rival.
Indiana é talvez a última opção de Cruz, que se vencesse impediria Trump de alcançar os 1.237 delegados necessários para conseguir a nomeação. De acordo com uma contagem da rede CNN, o milionário tem 1.002 delegados.
Uma vitória de Trump ampliaria a sua vantagem matemática, mas seria sobretudo um golpe simbólico para seu rival, o único outro candidato republicano que fez campanha neste estado.
Se Trump vencer neste estado "poderia ser o fim", considerou o ex-porta-voz de Cruz, Rick Tryler, à MSNBC.
E em caso de Cruz vencer em Indiana, prolongaria o suspense até junho e chegaria às primárias da Califórnia, um estado que, como Indiana, outorga a totalidade de seus delegados ai vencedor, e que possui uma melhor organização política.
Trump, por sua vez, espera obter o número de delegados para a nomeação antes da convenção republicana de Cleveland, em julho, quando será proclamado o candidato do partido.
"Mentiroso patológico"
Trump e Cruz se atacaram mutuamente em uma frente incomum nesta terça-feira: Uma nota em um tablóide que ligava o pai de Cruz ao assassino de John F. Kennedy, Lee Harvey Oswald, e que o magnata mencionou em sua entrevista à Fox News.
"Esse homem é um mentiroso patológico", reagiu Cruz em Evansville, Indiana. "É o maior narcisista. Absolutamente amoral", acrescentou.
"Se Indiana não agir, este país poderia mergulhar no abismo", disse ele.
Do lado democrata, Hillary Clinton encara um panorama ainda mais favorável. Tal é a vantagem, que Hillary pode se dar ao luxo de perder nas futuras votações.
Em Indiana, supera seu rival Bernie Sanders nas pesquisas.
Com 2.176 delegados já em sua conta, Hillary Clinton necessita apenas de 20% dos mil delegados ainda em disputa para selar sua candidatura, que exige 2.383.
Como a distribuição de cada estado é proporcional, a pré-candidata democrata soma delegados mesmo quando Sanders ganha.
Os democratas distribuem 83 delegados neste estado do norte dos Estados Unidos, cujo setor manufatureiro está passando por uma crise, o que levou Sanders a se concentrar em acordos comerciais promovidos pelo governo americano.
"Precisamos de uma política comercial que trabalhe para a classe média e favoreça as famílias que trabalham e não apenas os presidentes de grandes empresas", disse ele.
Hillary Clinton "tem apoiado virtualmente cada um desses acordos comerciais desastrosos", acrescentou.
O senador de Vermont ainda tem chances matemáticas para aspirar a uma indicação partidária, mesmo que, em geral, a nomeação da Casa Branca é feita por aclamação, como aconteceu em 2008 com Barack Obama.
Enquanto isso, a ex-senadora e candidata favorita democrata parecia já ter virado a página em Indiana, focada em responder aos ataques de Trump.
"As pessoas têm jogado coisas sobre mim por 25 anos e aqui estou, a ponto de ser a primeira mulher nomeada por um partido nacional para ser presidente", declarou Hillary Clinton em West Virginia, que vota em uma semana, disse.