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Trump diz que poderá manter partes do Obamacare

Depois de se reunir ontem com Obama, Trump afirmou que deve manter os planos para pessoas com doenças pré-existente

Trump: "Não, eu ganhei", respondeu Trump ao ser perguntado se estava arrependido pela retórica agressiva e negativa usada na campanha (Win McNamee/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 11 de novembro de 2016 às 19h10.

Última atualização em 11 de novembro de 2016 às 22h31.

Washington - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , afirmou nesta sexta-feira, em entrevista ao "The Wall Street Journal", que manterá pelo menos duas partes da reforma de saúde implantada pelo presidente Barack Obama .

Depois de se reunir ontem com Obama para conversar sobre a transição de poder, Trump afirmou que deve manter os planos para pessoas com doenças pré-existente e estender a cobertura dos adultos para seus filhos até os 26 anos de idade.

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Na entrevista, a primeira concedida depois da vitória sobre a democrata Hillary Clinton, Trump disse que suas prioridades ao chegar à Casa Branca serão "saúde, emprego, controle de fronteiras e reforma tributária".

Durante a campanha, o empresário republicano defendeu que acabaria com a reforma de saúde de Obama e faria uma nova lei.

Porém, afirmou que mudou de ideia depois da reunião de ontem, quando o atual presidente sugeriu manter certos elementos do projeto.

"Disse a ele que examinaria porque o respeito", indicou o novo presidente na entrevista, realizada na Trump Tower de Nova York, na qual revelou que poderia só propor "emendas" à reforma de saúde, aprovada em 2010.

Trump afirmou que enfocará também a promoção de reformas que promovam a concessão de créditos por parte dos bancos e estudará tarifas para as empresas que tenham levado sua produção para o estrangeiro com o objetivo de preservar o emprego.

Além disso, indicou que trabalhará em sua promessa de aumentar a segurança na fronteira para deter o tráfico de drogas e a imigração ilegal.

Também garantiu que criará novos empregos através de um plano de investimento em infraestruturas e renegociação de tratos comerciais.

Perguntado se estava arrependido pela retórica agressiva e negativa usada na campanha, Trump respondeu: "Não, eu ganhei".

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