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Trump critica decisão do Congresso de enfraquecer órgão de ética

A medida foi incluída em um pacote mais amplo de medidas que deve ser aprovado na primeira sessão da nova Câmara, nesta terça-feira

Trump: "Com tudo que o Congresso tem para trabalhar, eles realmente precisavam enfraquecer o órgão de fiscalização independente de ética, como é injusto isso" (Drew Angerer/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 3 de janeiro de 2017 às 17h40.

Washington - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , criticou nesta terça-feira uma medida tomada pelo Congresso de enfraquecer um comitê de ética não partidário, dando aos parlamentares maior controle sobre um órgão encarregado de investigar o comportamento deles próprios.

"Com tudo que o Congresso tem para trabalhar, eles realmente precisavam enfraquecer o órgão de fiscalização independente de ética, como é injusto isso... talvez, ato número um e prioridade deles. Foco na reforma tributária, sistema de saúde e tantas outras coisas de importância muito maior!", disse Trump em mensagens publicadas no Twitter.

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Deputados republicanos da Câmara dos EUA concordaram na segunda-feira em enfraquecer o órgão de ética alegando que o organismo havia se tornado muito invasivo, o que levou parlamentares democratas a acusarem os rivais de estarem diminuindo o papel da fiscalização antes do início do novo mandato do Legislativo.

Eles votaram em uma reunião a portas fechadas para colocar o Gabinete de Ética Parlamentar sob supervisão do Comitê de Ética da Câmara, dando aos parlamentares maior controle sobre um órgão independente encarregado de investigar seu comportamento.

A medida foi incluída em um pacote mais amplo de medidas que deve ser aprovado na primeira sessão da nova Câmara, nesta terça-feira.

O porta-voz da equipe de transição de Trump, Sean Spicer, foi perguntado se Trump defende o fortalecimento da comissão de ética, e respondeu: "Não é uma questão de fortalecer ou enfraquecer, acho que é uma questão de prioridades, e o presidente eleito acredita que com tudo que esse país quer e precisa, isso não deveria realmente ser a prioridade".

O presidente da Câmara, o republicano Paul Ryan, disse em comunicado que o Gabinete de Ética Parlamentar "continuará a operar de forma independente".

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