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Trump confirma a morte de suposto terrorista da Al Qaeda

Trump confirmou que Ibrahim al-Asiri morreu durante uma operação americana antiterrorista no Iêmen

Trump: presidente confirma que membro da Al Qeada morreu há dois anos (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: presidente confirma que membro da Al Qeada morreu há dois anos (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de outubro de 2019 às 12h57.

Washington — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quinta-feira a morte de Ibrahim al-Asiri, há dois anos, descrito como um "fabricante de bombas e coordenador terrorista" da Al Qaeda.

O homem "morreu em uma operação antiterrorista dos Estados Unidos no Iêmen", afirmou o presidente em comunicado divulgado pela Casa Branca.

As informações sobre a possível morte de Al-Asiri - agora confirmada -, durante ataque com "drones" americanos, foram divulgadas em agosto do ano passado.

O suposto terrorista era "provavelmente o mais experiente fabricante de bombas do planeta", disse Michael Morell, ex-diretor da Agência Central de Inteligência. "Era incrivelmente criativo e inovador".

Segundo a informação divulgada hoje por Trump, Ibrahim al-Asiri "construiu os artefatos explosivos que foram usados no fracassado ataque no Natal de 2009, e o plano de ataque com um cartucho de tinta para impressora em 2010".

O presidente estava se referindo ao incidente em 2009, quando um homem que usava uma bomba em suas roupas íntimas não conseguiu detoná-lo durante um voo de avião comercial sobre Detroit.

De acordo com as autoridades americanas, o saudita Al-Asiri ocultou dispositivos explosivos em cartuchos de impressora fretados por via aérea para os Estados Unidos. Uma delação de última hora permitiu a descoberta das bombas.

Ele "também fabricou um aparelho explosivo para ser usado contra aviões de passageiros em 2012, e a bomba usada na tentativa de assassinato do príncipe herdeiro da Arábia Saudita", afirmou Trump.

"A morte de Al-Asiri enfraqueceu significativamente a Al Qaeda na Península Arábica", disse o presidente americano, prometendo seguir "caçando terroristas como Al-Asiri".

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