Trump atribui ataque no Louvre a "terrorista radical islâmico"
"Um novo terrorista radical islâmico acaba de atacar o Museu do Louvre em Paris. Os turistas foram confinados. A França está no limite de novo"
EFE
Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 13h22.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , atribuiu nesta sexta-feira a um "terrorista radical islâmico" o ataque a um militar na entrada do Museu do Louvre.
"Um novo terrorista radical islâmico acaba de atacar o Museu do Louvre em Paris. Os turistas foram confinados. A França está no limite de novo. Fiquem atentos, EUA.", afirmou Trump em suas duas contas (a pessoal e a presidencial) no Twitter.
O presidente publicou a mensagem após um homem agredir com uma faca um soldado na entrada do Museu do Louvre, fazer ameaças e gritar "Allahu Akbar" ("Alá é grande", em árabe).
As autoridades francesas veem indícios de caráter terrorista no ataque, no qual o agressor foi neutralizado pelos agentes.
O autor do ataque, cuja nacionalidade e identidade ainda são desconhecidas, desceu a Praça do Carrossel em direção ao Louvre e se lançou contra os policiais e militares.
O homem feriu um militar na cabeça e o soldado mais próximo a ele atirou cinco vezes e o feriu gravemente, acertando um disparo na barriga.
Desde que assumiu a presidência dos EUA, Trump assinou várias ordens executivas para combater o terrorismo jihadista de grupos como o Estado Islâmico (EI).
Uns desses decretos gerou grande polêmica por suspender a entrada no país de todos os refugiados durante 120 dias, assim como a concessão durante 90 dias de vistos a sete países de maioria muçulmana com histórico terrorista - Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Iêmen e Irã - até que sejam reforçados os métodos de vigilância.