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Trump afirma que Kim Jong-un está começando a respeitar os EUA

"Talvez algo positivo possa sair disto", acrescentou Trump, insinuando uma eventual negociação com a Coreia do Norte

Donald Trump: as palavras do presidente coincidem com as de seu secretário de Estado, que também louvou a "contenção" da Coreia do Norte (Jim Lo Scalzo/Getty Images)

Donald Trump: as palavras do presidente coincidem com as de seu secretário de Estado, que também louvou a "contenção" da Coreia do Norte (Jim Lo Scalzo/Getty Images)

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EFE

Publicado em 23 de agosto de 2017 às 07h56.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostrou nesta terça-feira seu "respeito" ao considerar que o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, "está começando a respeitar" Washington e disse que "algo positivo" pode sair dessa mudança de atitude.

"Kim Jong-un. Respeito o fato, que acredito, que você está começando a nos respeitar. Respeito isto, respeito muito", disse Trump durante um ato político em Phoenix, no estado do Arizona.

"Talvez algo positivo possa sair disto", acrescentou Trump, insinuando uma eventual negociação com a Coreia do Norte.

As palavras de Trump coincidem com as de seu secretário de Estado, Rex Tillerson, que também louvou hoje a "contenção" mostrada nos últimos dias pela Coreia do Norte.

O chefe da diplomacia americana acredita em que este é o início de uma mudança de atitude que talvez, "com o tempo, possa levar a um diálogo".

Os Estados Unidos e a Coreia do Norte protagonizaram este mês uma das piores escaladas retóricas dos últimos anos, que começou quando Pyongyang ameaçou atacar o território americano em resposta às sanções da ONU por seus lançamentos recentes de mísseis balísticos intercontinentais.

O presidente Donald Trump respondeu a essa ameaça com um tom beligerante, o que não é comum, e levou o regime norte-coreano a ameaçar realizar um ataque contra a ilha de Guam, um território administrado pelos EUA no Pacífico Ocidental.

A tensão dialética diminuiu nas últimas semanas, mas ainda pode ser reativada com as manobras militares conjuntas de Coreia do Sul e EUA, que começaram ontem e mobilizam cerca de 67.500 soldados na Península Coreana.

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