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Trump critica Obama por desemprego nos Estados Unidos

"Se tivesse estado aqui 5 anos atrás e Obama tivesse me nomeado como secretário para Manter os Negócios nos EUA, isso não teria acontecido", disse Trump


	Donald Trump: "gosto de como soa secretário do Tesouro, de como soa secretário de Estado, mas seria bom mesmo no posto de manter os empregos aqui", ressaltou o magnata
 (Brian Snyder / Reuters)

Donald Trump: "gosto de como soa secretário do Tesouro, de como soa secretário de Estado, mas seria bom mesmo no posto de manter os empregos aqui", ressaltou o magnata (Brian Snyder / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 19h53.

Washington - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta sexta-feira a perda de milhares de empregos no país devido às políticas do governo de Barack Obama e brincou que, se tivesse sido nomeado "secretário para Manter os Negócios", esta situação não teria ocorrido.

"Se tivesse estado aqui cinco anos atrás e o presidente Obama tivesse me nomeado como secretário para Manter os Negócios nos EUA, isso não teria acontecido", garantiu Trump em um ato de campanha em Erie (Pensilvânia), ao comentar o recente anúncio de uma companhia industrial americana de abrir uma fábrica no México.

"Gosto de como soa secretário do Tesouro, de como soa secretário de Estado, mas seria bom mesmo no posto de manter os empregos aqui", ressaltou o magnata sobre a criação desse curioso cargo no gabinete presidencial.

No ato de hoje, Trump reforçou sua agenda econômica baseada no protecionismo comercial e na defesa dos trabalhadores americanos, que viram sua qualidade de vida diminuir "pelas nefastas políticas econômicas do governo de Obama".

Além disso, voltou a atacar os acordos comerciais como o Tratado Transpacífico (TPP) e o NAFTA, selado com México e Canadá há duas décadas, que qualificou como "o pior da história".

Para o magnata nova-iorquino, o atual governo de Obama e um hipotético de sua rival democrata Hillary Clinton não trabalham realmente pelos operários americanos, mas para as grandes empresas e os grupos de poder.

Trump fez campanha esta semana nos chamados "swing states", estados nos quais não está claro quem será o vencedor e que decidirão as eleições de novembro, como Pensilvânia e Flórida.

No entanto, e segundo as últimas pesquisas, o candidato republicano aparece atrás de Hillary, que atualmente goza de uma ampla vantagem. 

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