Tropas afegãs recuperam último distrito sob controle talibã
Após várias tentativas de tomar o controle da área, as tropas afegãs tiveram sucesso em uma ação realizada na noite de ontem
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2015 às 10h40.
Cabul - As tropas do Afeganistão recuperaram, em uma operação na qual morreram ao menos 40 insurgentes, o último distrito ainda sob controle dos talibãs na província de Kunduz, no nordeste do país, cuja capital foi tomada temporariamente pelos extremistas em sua maior conquista em 14 anos, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.
O distrito de Dasht-e-Archi caiu nas mãos dos talibãs em junho. Após várias tentativas de tomar o controle da área, as tropas afegãs tiveram sucesso em uma ação realizada na noite de ontem, na qual ficaram feridos quatro integrantes das forças de segurança, disse o porta-voz da Polícia em Kunduz, Sayd Sarwar Husaini.
O chefe da Polícia na província, Muhamad Qasim Jangalbag, afirmou em comunicado que a operação começou à meia-noite, mas somente hoje as tropas conseguiram libertar todas as regiões.
Na sequência, as forças afegãs começaram a assegurar posições para resistir a um possível contra-ataque dos insurgentes, explicou o chefe policial.
Dasht-e-Archi era o último dos distritos sob controle dos talibãs na província, cuja capital, Kunduz, foi tomada no fim de setembro, na maior conquista militar do grupo desde o fim do regime talibã após a invasão do país pelos Estados Unidos em 2001.
A cidade foi recuperada três dias depois pelo Exército e a Polícia, com apoio aéreo americano. Nos bombardeios, 30 pessoas morreram em um hospital da organização humanitária Médicos sem Fronteiras.
Os ataques com o objetivo de controlar os distritos têm ocorrido desde abril, quando os talibãs começaram a chamada "campanha de primavera" e tomaram nos últimos meses várias regiões do nordeste do Afeganistão, em províncias como Takhar, Badakhshan e Kunduz.
O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou um novo plano para manter 5.500 soldados no Afeganistão além de seu mandato em janeiro de 2017. Eles continuarão a missão de treinar as forças afegãs para lutarem contra os insurgentes diante da "frágil" situação do país.
Cabul - As tropas do Afeganistão recuperaram, em uma operação na qual morreram ao menos 40 insurgentes, o último distrito ainda sob controle dos talibãs na província de Kunduz, no nordeste do país, cuja capital foi tomada temporariamente pelos extremistas em sua maior conquista em 14 anos, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.
O distrito de Dasht-e-Archi caiu nas mãos dos talibãs em junho. Após várias tentativas de tomar o controle da área, as tropas afegãs tiveram sucesso em uma ação realizada na noite de ontem, na qual ficaram feridos quatro integrantes das forças de segurança, disse o porta-voz da Polícia em Kunduz, Sayd Sarwar Husaini.
O chefe da Polícia na província, Muhamad Qasim Jangalbag, afirmou em comunicado que a operação começou à meia-noite, mas somente hoje as tropas conseguiram libertar todas as regiões.
Na sequência, as forças afegãs começaram a assegurar posições para resistir a um possível contra-ataque dos insurgentes, explicou o chefe policial.
Dasht-e-Archi era o último dos distritos sob controle dos talibãs na província, cuja capital, Kunduz, foi tomada no fim de setembro, na maior conquista militar do grupo desde o fim do regime talibã após a invasão do país pelos Estados Unidos em 2001.
A cidade foi recuperada três dias depois pelo Exército e a Polícia, com apoio aéreo americano. Nos bombardeios, 30 pessoas morreram em um hospital da organização humanitária Médicos sem Fronteiras.
Os ataques com o objetivo de controlar os distritos têm ocorrido desde abril, quando os talibãs começaram a chamada "campanha de primavera" e tomaram nos últimos meses várias regiões do nordeste do Afeganistão, em províncias como Takhar, Badakhshan e Kunduz.
O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou um novo plano para manter 5.500 soldados no Afeganistão além de seu mandato em janeiro de 2017. Eles continuarão a missão de treinar as forças afegãs para lutarem contra os insurgentes diante da "frágil" situação do país.