Tribunal egípcio retoma julgamento de Mubarak
O ex-presidente egípcio é julgado por "cumplicidade em assassinatos" de manifestantes durante a rebelião popular de 2011 que o derrubou
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2013 às 15h44.
Cairo - Um tribunal do Cairo convocou neste sábado várias autoridades de segurança do regime de Hosni Mubarak para depor, a partir de 19 de outubro, nas próximas sessões do processo em apelação do ex-presidente egípcio, julgado por "cumplicidade em assassinatos" de manifestantes durante a rebelião popular de 2011 que o derrubou.
Essas autoridades serão interrogadas sobre a repressão à revolta de janeiro e fevereiro de 2011, que terminou com a morte de 850 manifestantes. O objetivo é saber com máximo de exatidão o papel desempenhado pelo ditador.
O tribunal indicou que as audiências serão realizadas nos dias 19, 20 e 21 de outubro, a portas fechadas, ao contrário das sessões anteriores, que foram transmitidas ao vivo pela televisão estatal. Essa decisão foi adotada porque estes testemunhos afetam a "segurança nacional".
O ex-líder, atualmente em prisão domiciliar, compareceu nesta sétima audiência de apelação sentado em uma cadeira de rodas, atrás de uma espécie de jaula reservada aos acusados, segundo imagens da tv local.
Ele estava junto de seus dois filhos, acusados como ele de "corrupção", de seu ministro do Interior, Habib el Adli, e de seis altos funcionários de seu governo.
Mubarak, de 85 anos, foi condenado em junho de 2012 em primeira instância à prisão perpétua por cumplicidade na morte de manifestantes durante a revolta de 2011. Ele apelou e o tribunal de cassação ordenou um novo julgamento.
Mubarak pode ser condenado à pena de morte.
Cairo - Um tribunal do Cairo convocou neste sábado várias autoridades de segurança do regime de Hosni Mubarak para depor, a partir de 19 de outubro, nas próximas sessões do processo em apelação do ex-presidente egípcio, julgado por "cumplicidade em assassinatos" de manifestantes durante a rebelião popular de 2011 que o derrubou.
Essas autoridades serão interrogadas sobre a repressão à revolta de janeiro e fevereiro de 2011, que terminou com a morte de 850 manifestantes. O objetivo é saber com máximo de exatidão o papel desempenhado pelo ditador.
O tribunal indicou que as audiências serão realizadas nos dias 19, 20 e 21 de outubro, a portas fechadas, ao contrário das sessões anteriores, que foram transmitidas ao vivo pela televisão estatal. Essa decisão foi adotada porque estes testemunhos afetam a "segurança nacional".
O ex-líder, atualmente em prisão domiciliar, compareceu nesta sétima audiência de apelação sentado em uma cadeira de rodas, atrás de uma espécie de jaula reservada aos acusados, segundo imagens da tv local.
Ele estava junto de seus dois filhos, acusados como ele de "corrupção", de seu ministro do Interior, Habib el Adli, e de seis altos funcionários de seu governo.
Mubarak, de 85 anos, foi condenado em junho de 2012 em primeira instância à prisão perpétua por cumplicidade na morte de manifestantes durante a revolta de 2011. Ele apelou e o tribunal de cassação ordenou um novo julgamento.
Mubarak pode ser condenado à pena de morte.