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Tribunal condena pessoas próximas a Berlusconi por caso Ruby

Três pessoas do círculo do ex-primeiro-ministro italiano receberam penas de 5 e 7 anos em caso relacionado a prostituição de menores

Silvio Berlusconi durante sessão do Senado italiano, em julho: condenações acontecem um mês após o ex-primeiro-ministro ser condenado em outro processo judicial por incitação à prostituição de menores e abuso de poder (Remo Casilli/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 14h11.

Roma - O Tribunal de Milão ditou nesta sexta-feira penas de 5 e 7 anos de prisão para as três pessoas do círculo do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi envolvidas no caso Ruby, pelo qual "il Cavaliere" foi condenado em primeira instância a 7 anos de prisão e inabilitação a assumir cargos públicos.

O relações públicas Lele Mora e o ex-diretor de jornalismo do "Rete Quattro" (canal de TV de Berlusconi) Emilio Fede foram declarados culpados dos crimes de indução à prostituição e prostituição, enquanto a ex-conselheira da região da Lombardia Nicole Minetti só por essa última acusação, sendo absolvida do outro.

Por isso, Minetti recebeu a condenação de 5 anos de prisão e outros tantos de inabilitação para cargo público, enquanto Fede e Mora receberam penas de 7 anos de prisão, além da inabilitação perpétua para o exercício de cargos públicos.

As juízas do Tribunal de Milão encarregadas do caso ofereceram ainda o envio das atas do processo à procuradoria-geral para o órgão analise se durante o desenvolvimento deste processo houve possíveis crimes nas alegações defensivas de Berlusconi e seus advogados, Piero Longo e Niccolò Ghedini.

A condenação a Mora, Fede e Minetti, para os quais a promotoria havia solicitado 7 anos de prisão, acontece após menos de um mês, no dia 24 de junho, o ex-primeiro-ministro ser condenado no outro processo judicial realizado pelo caso por incitação à prostituição de menores e abuso de poder.

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Roma - O Tribunal de Milão ditou nesta sexta-feira penas de 5 e 7 anos de prisão para as três pessoas do círculo do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi envolvidas no caso Ruby, pelo qual "il Cavaliere" foi condenado em primeira instância a 7 anos de prisão e inabilitação a assumir cargos públicos.

O relações públicas Lele Mora e o ex-diretor de jornalismo do "Rete Quattro" (canal de TV de Berlusconi) Emilio Fede foram declarados culpados dos crimes de indução à prostituição e prostituição, enquanto a ex-conselheira da região da Lombardia Nicole Minetti só por essa última acusação, sendo absolvida do outro.

Por isso, Minetti recebeu a condenação de 5 anos de prisão e outros tantos de inabilitação para cargo público, enquanto Fede e Mora receberam penas de 7 anos de prisão, além da inabilitação perpétua para o exercício de cargos públicos.

As juízas do Tribunal de Milão encarregadas do caso ofereceram ainda o envio das atas do processo à procuradoria-geral para o órgão analise se durante o desenvolvimento deste processo houve possíveis crimes nas alegações defensivas de Berlusconi e seus advogados, Piero Longo e Niccolò Ghedini.

A condenação a Mora, Fede e Minetti, para os quais a promotoria havia solicitado 7 anos de prisão, acontece após menos de um mês, no dia 24 de junho, o ex-primeiro-ministro ser condenado no outro processo judicial realizado pelo caso por incitação à prostituição de menores e abuso de poder.

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