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Três suspeitas são detidas por carro com bujões em Paris

Durante a operação, a mulher foi atingida por uma bala e um dos policiais, ferido com uma arma branca por uma de suas cúmplices


	Polícia: no interior do veículo foram encontrados cinco bujões de gás e três garrafas de combustível, o que fez a polícia cogitar um projeto de atentado
 (Christian Hartmann / Reuters)

Polícia: no interior do veículo foram encontrados cinco bujões de gás e três garrafas de combustível, o que fez a polícia cogitar um projeto de atentado (Christian Hartmann / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 19h05.

Uma suspeita procurada após encontrarem no último fim de semana, no centro de Paris, um veículo com vários bujões de gás foi presa junto com outras duas mulheres na noite desta quinta-feira (8) em Essone, sul da capital, segundo uma fonte próxima à investigação.

A detida, uma das filhas do proprietário do automóvel, foi fichada por sua radicalização.

Durante a operação, a mulher foi atingida por uma bala e um dos policiais, ferido com uma arma branca por uma de suas cúmplices, afirmou a mesma fonte.

As mulheres, de 39, 23 e 19 anos, foram detidas em Boussy-Saint-Antoine, departamento de Essone, às 19H00 local (15H00 de Brasília) por agentes da Direção Geral de Segurança Interior (DGSI).

Segundo o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, as três estavam "radicalizadas, fanatizadas" e preparavam "novas ações violentas e ao que parece, iminentes".

Outras quatro pessoas foram presas previamente e permaneciam assim no auge da mesma investigação.

Trata-se de dois casais, um de 26 anos, preso na quarta-feira (7) em sua casa próxima a Montargis, em Loiret (centro) e outro, formado por um homem de 34 anos e uma mulher de 29, conhecidos pelos serviços de inteligência por pertencer ao islamismo radical, e que foram detidos na terça-feira (6), no sul da França.

"São dois irmãos e suas companheiras", afirmou à AFP uma fonte próxima à investigação, que não especificou como chegaram até eles, nem seu papel no caso.

O proprietário do veículo, fichado por feitos antigos de proselitismo islâmico, foi liberado na terça-feira à noite.

Os investigadores ainda tentam entender como esse automóvel, com as luzes de emergência e sem documentos, foi estacionado em pleno bairro Latino a poucos metros da catedral de Notre-Dame de Paris, visitada por milhares de turistas e fieis.

No interior do veículo foram encontrados cinco bujões de gás e três garrafas de combustível, o que fez a polícia cogitar um projeto de atentado. Entretanto, não foi achado nenhum sistema de detonação.

"Caso tenha sido uma tentativa de atentado, o método empregado é bastante curioso", considerou uma fonte policial nesta quinta-feira.

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