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Três foguetes são lançados do Líbano contra Israel

Não ficou claro quem foi o responsável pela investida, de acordo com as autoridades, que falaram sob condição de anonimato

FOTO DE ARQUIVO: Foguetes são lançados em direção a Israel da Cidade de Gaza, controlada pelo movimento palestino Hamas, em 11 de maio de 2021. (MAHMUD HAMS/AFP)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de maio de 2021 às 17h57.

Última atualização em 13 de maio de 2021 às 18h00.

Pelo menos três foguetes foram disparados nesta quinta-feira, 13 do sul Líbano em direção a Israel , disseram autoridades de segurança libanesas. O ataque ameaça abrir uma nova frente na escalada do conflito entre Israel e o grupo militante palestino Hamas em Gaza.

Não ficou claro quem foi o responsável pela investida, de acordo com as autoridades, que falaram sob condição de anonimato, seguindo regulamentos.

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Os foguetes foram lançados da área de Qlayleh ao norte de Naqoura, perto da fronteira com Israel. O sul do Líbano abriga facções militantes palestinas, bem como do poderoso grupo xiita Hezbollah.

Israel tira guardas das fronteiras

O governo de Israel mobilizou guardas que policiam a fronteira com a Cisjordânia para conter a crescente violência entre comunidades árabes e israelenses no interior do país. A situação acentua a tensão provocada pela violência em Gaza e na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém. Pressionado politicamente, o premiê Binyamin Netanyahu disse que a violência nas ruas é um risco maior para o país que o confronto com o Hamas.

Mais de 400 pessoas foram presas nos últimos dias nos distúrbios entre árabes e israelenses no país. Episódios violentos foram registrados em ao menos seis cidades. Carros, saques e destruição de propriedade nesses locais já preocupam as autoridades israelenses.

Confrontos entre israelenses e árabes estão cada vez mais violentos e incluem espancamentos, tiroteios e ataques a faca, bem como linchamentos de lado a lado.

O ministro da Defesa, Benny Gantz, enviou tropas que protegem a fronteira com a Cisjordânia para conter os protestos. "Estamos numa situação de emergência", disse o ministro.

Netanyahu visitou a cidade de Lod, onde 40% da população é palestina e foi foco dos primeiros conflitos com isralenses. "Não temos maior ameaça ao país que esses confrontos e não temos escolha a não ser restaurar a lei e a ordem nesses locais", disse.

Lod está isolada, com um toque de recolher a partir do pôr do sol. Confrontos preocupam em outras cidades como Haifa, Bersheeva e Tiberias.

O presidente de Israel, Reuven Rivlin, disse que uma potencial guerra civil entre árabes e judeus seria uma ameaça à existência do Estado de Israel. "É um risco muito maior do que qualquer ameaça externa", disse.

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