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Testemunha confirma relação entre genro do rei espanhol e governo regional

Segundo denúncia, Urdangarin e seu sócio Diego Torres teriam desviado fundos públicos por meio do Instituto Nóos

Espanha: genro do rei e seu sócio são acusados de obter seis milhões de euros de fundos públicos (Denis Doyle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 15h19.

Palma de Mallorca - O ex-secretário de Esportes do Governo regional das Ilhas Baleares, José Luis Ballester, declarou neste sábado perante o juiz que Iñaki Urdangarin, genro do Rei da Espanh a , e Jaume Matas, ex-governador regional, mantinham negociações milionárias.

Ballester depôs como acusado durante quatro horas e meia perante o magistrado José Castro, instrutor do caso aberto contra Urdangarin e seu sócio Diego Torres por suposto desvio de fundos públicos e fraude através do Instituto Nóos.

Em seu depoimento, segundo informaram fontes jurídicas, Ballester explicou que o genro do monarca espanhol e Matas pactuaram negócios no valor de quase três milhões de euros entre 2004 e 2007.

Reconheceu, além disso, ter sido intermediário entre o então chefe do executivo balear e o marido da princesa Cristina, filha mais nova do rei da Espanha.

No entanto, Ballester esclareceu que as decisões que representaram a entrega de fundos públicos de forma supostamente fraudulenta corresponderam ao ex-governador e a outros altos funcionários do Governo autônomo balear da época.

Urdangarin e seu sócio, Diego Torres, são acusados de obter seis milhões de euros de fundos públicos, em parte graças a contratos com os Governos regionais de Baleares e Valência.

Além disso, segundo documentos encontrados pela Polícia em registros relacionados com este caso, Urdangarin e Torres criaram supostamente uma trama de sociedades para desviar os fundos captados pelo Instituto Nóos, e enviar parte deles ao paraíso fiscal de Belize.

No final do ano passado, a Casa Real espanhola decidiu excluir Iñaki Urdangarin de suas atividades oficiais, alegando que seus negócios pareciam apresentar irregularidades.

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Ballester depôs como acusado durante quatro horas e meia perante o magistrado José Castro, instrutor do caso aberto contra Urdangarin e seu sócio Diego Torres por suposto desvio de fundos públicos e fraude através do Instituto Nóos.

Em seu depoimento, segundo informaram fontes jurídicas, Ballester explicou que o genro do monarca espanhol e Matas pactuaram negócios no valor de quase três milhões de euros entre 2004 e 2007.

Reconheceu, além disso, ter sido intermediário entre o então chefe do executivo balear e o marido da princesa Cristina, filha mais nova do rei da Espanha.

No entanto, Ballester esclareceu que as decisões que representaram a entrega de fundos públicos de forma supostamente fraudulenta corresponderam ao ex-governador e a outros altos funcionários do Governo autônomo balear da época.

Urdangarin e seu sócio, Diego Torres, são acusados de obter seis milhões de euros de fundos públicos, em parte graças a contratos com os Governos regionais de Baleares e Valência.

Além disso, segundo documentos encontrados pela Polícia em registros relacionados com este caso, Urdangarin e Torres criaram supostamente uma trama de sociedades para desviar os fundos captados pelo Instituto Nóos, e enviar parte deles ao paraíso fiscal de Belize.

No final do ano passado, a Casa Real espanhola decidiu excluir Iñaki Urdangarin de suas atividades oficiais, alegando que seus negócios pareciam apresentar irregularidades.

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