Terremoto derruba produção de veículos no Japão
Falta de peças enfraqueceu empresas montadoras no país
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2011 às 07h43.
Tóquio - A Toyota pode cair para a terceira posição no ranking das maiores fabricantes mundiais de veículos, atrás da General Motors e da Volkswagen, devido ao terremoto e à crise nuclear do Japão, que cortaram a produção local em quase dois terços no mês passado.
A escassez de autopeças eletrônicas e de resina após os terremotos e o tsunami de 11 de março prejudicou o setor automotivo do Japão, ao passo que os danos causados a uma usina nuclear importante do país reduziu o fornecimento de energia.
Esperando que as rivais se beneficiem com uma queda prolongada na produção japonesa, os investidores levaram as ações das sul-coreanas Hyundai e Kia para máximas recordes nesta segunda-feira.
A Honda, terceira maior montadora de automóveis do Japão, disse que vai demorar até o fim do ano para que a produção volte ao normal, fazendo coro a comentários da Toyota.
A produção da Honda no Japão desabou 62,9 por cento em março e a companhia disse que o volume de produção vai ficar na metade do planejado originalmente até o fim de junho.
A produção doméstica da Toyota, atualmente maior fabricante de veículos do mundo, encolheu 62,7 por cento em março. A Nissan, segunda maior montadora japonesa, disse que sua produção doméstica caiu 52,4 por cento.
É quase certo que a Toyota perca neste ano para a GM a liderança de produção sustentada desde 2008, podendo ficar atrás da Volkswagen, disse Koji Endo, diretor-gerente da Advanced Research Japan, em Tóquio.
"A GM deve produzir mais de 8 milhões de veículos e a Volkswagen deve produzir cerca de 7 milhões, então é mais provável que a Toyota seja a terceira e a GM seja a primeira", disse Endo.
Tóquio - A Toyota pode cair para a terceira posição no ranking das maiores fabricantes mundiais de veículos, atrás da General Motors e da Volkswagen, devido ao terremoto e à crise nuclear do Japão, que cortaram a produção local em quase dois terços no mês passado.
A escassez de autopeças eletrônicas e de resina após os terremotos e o tsunami de 11 de março prejudicou o setor automotivo do Japão, ao passo que os danos causados a uma usina nuclear importante do país reduziu o fornecimento de energia.
Esperando que as rivais se beneficiem com uma queda prolongada na produção japonesa, os investidores levaram as ações das sul-coreanas Hyundai e Kia para máximas recordes nesta segunda-feira.
A Honda, terceira maior montadora de automóveis do Japão, disse que vai demorar até o fim do ano para que a produção volte ao normal, fazendo coro a comentários da Toyota.
A produção da Honda no Japão desabou 62,9 por cento em março e a companhia disse que o volume de produção vai ficar na metade do planejado originalmente até o fim de junho.
A produção doméstica da Toyota, atualmente maior fabricante de veículos do mundo, encolheu 62,7 por cento em março. A Nissan, segunda maior montadora japonesa, disse que sua produção doméstica caiu 52,4 por cento.
É quase certo que a Toyota perca neste ano para a GM a liderança de produção sustentada desde 2008, podendo ficar atrás da Volkswagen, disse Koji Endo, diretor-gerente da Advanced Research Japan, em Tóquio.
"A GM deve produzir mais de 8 milhões de veículos e a Volkswagen deve produzir cerca de 7 milhões, então é mais provável que a Toyota seja a terceira e a GM seja a primeira", disse Endo.