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Tentativa de golpe deixa 264 mortos na Turquia

O balanço de civis mortos nos dois principais locais da tentativa de golpe é de 78 em Ancara e 94 em Istambul

Turquia: o balanço de civis mortos nos dois principais locais da tentativa de golpe é de 78 em Ancara e 94 em Istambul (Baz Ratner / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2016 às 14h02.

Ancara - A tentativa fracassada de golpe militar na Turquia na semana passada deixou 264 mortos , entre eles 173 civis, de acordo com a última apuração divulgada nesta terça-feira pela agência de notícias "Anadolu".

Entre as vítimas há 62 policiais e cinco soldados leais ao governo e 173 civis, além de 1.535 feridos. Entre os que participaram da tentativa de golpe houve 24 mortos e 48 feridos, segundo a agência, o que confirma os números informados ontem pelo primeiro-ministro, Binali Yildirim.

O Ministério das Relações Exteriores noticiou na segunda-feira sobre os "mais de 100 conspiradores golpistas capturados mortos", dado que agora parece desmentido.

A maioria dos policiais mortos em confronto com golpistas perderam a vida em Ancara, com 55 vítimas, além de cinco em Istambul e dois na ofensiva ao hotel de Marmaris (sudeste) onde se hospedava o presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, e que foi atacado pouco após a saída do governante.

O balanço de civis mortos nos dois principais locais da tentativa de golpe é de 78 em Ancara e 94 em Istambul. Dos 1.535 feridos, a maioria civis, 623 seguem internados, acrescentou a "Anadolu".

O total de detidos chega a 8,66 mil pessoas, das quais 6.139 são soldados - entre eles 115 generais e 1.350 oficiais de categorias inferiores - e 1.481 juízes e promotores.

Paralelamente, vários ministérios iniciaram operações para suspender do serviço funcionários suspeitos de simpatizar com os seguidores do clérigo exilado Fethullah Gülen, acusado por Ancara de ser o cérebro do golpe.

Segundo diversas notícias divulgadas pela imprensa turca nesta terça-feira, o total de funcionários públicos suspensos, a maioria dependentes dos de Interior e Educação, supera os 27 mil.

Também foi proibido, salvo autorização dos superiores, que os funcionários viajem ao exterior e as férias anuais de verão foram anuladas, fazendo com que os empregados retornem a seus postos de trabalho.

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Ancara - A tentativa fracassada de golpe militar na Turquia na semana passada deixou 264 mortos , entre eles 173 civis, de acordo com a última apuração divulgada nesta terça-feira pela agência de notícias "Anadolu".

Entre as vítimas há 62 policiais e cinco soldados leais ao governo e 173 civis, além de 1.535 feridos. Entre os que participaram da tentativa de golpe houve 24 mortos e 48 feridos, segundo a agência, o que confirma os números informados ontem pelo primeiro-ministro, Binali Yildirim.

O Ministério das Relações Exteriores noticiou na segunda-feira sobre os "mais de 100 conspiradores golpistas capturados mortos", dado que agora parece desmentido.

A maioria dos policiais mortos em confronto com golpistas perderam a vida em Ancara, com 55 vítimas, além de cinco em Istambul e dois na ofensiva ao hotel de Marmaris (sudeste) onde se hospedava o presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, e que foi atacado pouco após a saída do governante.

O balanço de civis mortos nos dois principais locais da tentativa de golpe é de 78 em Ancara e 94 em Istambul. Dos 1.535 feridos, a maioria civis, 623 seguem internados, acrescentou a "Anadolu".

O total de detidos chega a 8,66 mil pessoas, das quais 6.139 são soldados - entre eles 115 generais e 1.350 oficiais de categorias inferiores - e 1.481 juízes e promotores.

Paralelamente, vários ministérios iniciaram operações para suspender do serviço funcionários suspeitos de simpatizar com os seguidores do clérigo exilado Fethullah Gülen, acusado por Ancara de ser o cérebro do golpe.

Segundo diversas notícias divulgadas pela imprensa turca nesta terça-feira, o total de funcionários públicos suspensos, a maioria dependentes dos de Interior e Educação, supera os 27 mil.

Também foi proibido, salvo autorização dos superiores, que os funcionários viajem ao exterior e as férias anuais de verão foram anuladas, fazendo com que os empregados retornem a seus postos de trabalho.

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