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Tentativa de escolher novo presidente fracassa novamente

O parlamento do Líbano fracassou em sua quarta tentativa de escolher um novo presidente do país

Membros do governo do Líbano: reunião foi cancelada por falta de quórum (afp.com/Anwar Amro)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 11h14.

Beirute - O parlamento do Líbano fracassou nesta quinta-feira em sua quarta tentativa de escolher um novo presidente do país por falta de quórum, como já ocorreu nas votações anteriores por causa das diferenças políticas entre os principais blocos.

O presidente da câmara, Nabih Berri, suspendeu a sessão devido a que só 73 deputados dos 86 necessários (de um total de 128) compareceram para que se possa realizar a votação.

Berri fixou a nova reunião - a quinta - para a eleição presidencial no próximo ao 22 de maio, três dias antes que expire o mandato de seis anos do atual líder, Michel Suleiman.

No entanto, também existe a possibilidade que a partir de hoje o parlamento se reúna as vezes que queira, transformando-se assim em uma espécie de colégio eleitoral.

Para escolher um líder se necessita agora a aprovação da maioria absoluta, não como no primeiro turno, realizado no dia 23 de abril, que exigia uma maioria de dois terços que nenhum dos dois principais candidatos, Samir Geagea e Henri Helu, obteve.

O fracasso da eleição se deve às posturas irreconciliáveis das antagonistas Forças do dia 14 de Março (antissírias) e do dia 8 de Março (favoráveis a Damasco e lideradas pelo Hezbollah).

As Forças do dia 8 de Março não apresentaram até agora nenhum candidato oficial, embora prefiram o general Michel Aoun, enquanto um dos candidatos, Geagea, pertence ao grupo rival.

Para o líder druso Walid Jumblatt, chefe de um grupo parlamentar que apoia a candidatura de Helu, Irã e Hezbollah são os "eleitores principais" e até agora não há um acordo para que se escolha um presidente, por isso que previu um vazio nesse posto à espera de um acordo regional e internacional.

Em caso de vazio presidencial, o Conselho de Ministros assumiria o poder do país.

Geagea declarou que é "inadmissível" o bloqueio da escolha presidencial e pediu mudanças na Constituição para facilitar a votação.

Segundo o sistema confessional em vigor no Líbano, o presidente deve pertencer à comunidade cristã maronita, o primeiro-ministro, à muçulmana sunita; e o chefe do parlamento, à muçulmana xiita.

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Beirute - O parlamento do Líbano fracassou nesta quinta-feira em sua quarta tentativa de escolher um novo presidente do país por falta de quórum, como já ocorreu nas votações anteriores por causa das diferenças políticas entre os principais blocos.

O presidente da câmara, Nabih Berri, suspendeu a sessão devido a que só 73 deputados dos 86 necessários (de um total de 128) compareceram para que se possa realizar a votação.

Berri fixou a nova reunião - a quinta - para a eleição presidencial no próximo ao 22 de maio, três dias antes que expire o mandato de seis anos do atual líder, Michel Suleiman.

No entanto, também existe a possibilidade que a partir de hoje o parlamento se reúna as vezes que queira, transformando-se assim em uma espécie de colégio eleitoral.

Para escolher um líder se necessita agora a aprovação da maioria absoluta, não como no primeiro turno, realizado no dia 23 de abril, que exigia uma maioria de dois terços que nenhum dos dois principais candidatos, Samir Geagea e Henri Helu, obteve.

O fracasso da eleição se deve às posturas irreconciliáveis das antagonistas Forças do dia 14 de Março (antissírias) e do dia 8 de Março (favoráveis a Damasco e lideradas pelo Hezbollah).

As Forças do dia 8 de Março não apresentaram até agora nenhum candidato oficial, embora prefiram o general Michel Aoun, enquanto um dos candidatos, Geagea, pertence ao grupo rival.

Para o líder druso Walid Jumblatt, chefe de um grupo parlamentar que apoia a candidatura de Helu, Irã e Hezbollah são os "eleitores principais" e até agora não há um acordo para que se escolha um presidente, por isso que previu um vazio nesse posto à espera de um acordo regional e internacional.

Em caso de vazio presidencial, o Conselho de Ministros assumiria o poder do país.

Geagea declarou que é "inadmissível" o bloqueio da escolha presidencial e pediu mudanças na Constituição para facilitar a votação.

Segundo o sistema confessional em vigor no Líbano, o presidente deve pertencer à comunidade cristã maronita, o primeiro-ministro, à muçulmana sunita; e o chefe do parlamento, à muçulmana xiita.

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