Tempestades na Índia deixam ao menos 94 mortos e 410 feridos
De acordo com um porta-voz do governo indiano, a maior parte dos mortos e feridos sofreram acidentes enquanto estavam na rua
EFE
Publicado em 3 de maio de 2018 às 09h49.
Última atualização em 3 de maio de 2018 às 14h07.
Nova Délhi - Ao menos 94 pessoas morreram e outras 410 ficaram feridas nas últimas 24 horas por tempestades e fortes chuvas nos estados de Uttar Pradesh e Rajastão, na porção norte da Índia , informaram nesta quinta-feira fontes oficiais.
Em Uttar Pradesh, 62 pessoas morreram e 205 ficaram feridas por raios e tempestades, segundo a Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA, na sigla em inglês) em seu perfil no Twitter.
As pessoas morreram ou ficaram feridas durante uma tempestade "muito severa" que começou ontem ao anoitecer, afirmou à Agência Efe o diretor-adjunto da Autoridade de Gestão de Desastres regional, Sanjay Kumar.
"O pior da tempestade ocorreu em Agra, onde 36 pessoas morreram e 35 ficaram feridas. Em algumas partes da cidade, as casas ruíram e as pessoas ficaram presas dentro delas, com árvores caindo sobre as mesmas", acrescentou o diretor-adjunto da Autoridade de Gestão de Desastres regional.
Kumar detalhou que o estado segue em alerta pela possibilidade de o temporal persistir.
De acordo com a NDMA, no Rajastão morreram 32 pessoas e outras 205 ficaram feridas.
O porta-voz da Autoridade de Gestão de Desastres do Rajastão, Bijendra Singh, disse à Efe que a maior parte das vítimas foram causadas por acidentes enquanto se encontravam expostas ao ar livre, e acrescentou que as autoridades emitiram um alerta "uma ou duas horas" antes do início da tempestade.
O período das monções, que costuma chegar ao terço norte da Índia no final de junho, é precedido por dois meses de altas temperaturas que podem superar os 40 graus e de fortes tempestades de vento.
Os incidentes meteorológicos são frequentes no sul da Ásia na época de maior intensidade das chuvas de monção, sobretudo entre julho e agosto, quando costumam causar centenas de mortes e afetam milhões de pessoas na região.
No ano passado, mais de 50 pessoas morreram e quase 2 milhões foram afetadas pelas inundações e chuvas entre o princípio de junho e meados de julho no nordeste do país.