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Taxistas protestam contra aplicativos na Europa

Grandes cidades europeias sofreram durante a manhã de hoje com enormes engarrafamentos causados por manifestações de taxistas contra aplicativos


	Protesto de taxistas contra apps: em Paris, foram registrados cerca de 300 km de engarrafamentos
 (Philippe Wojazer/Reuters)

Protesto de taxistas contra apps: em Paris, foram registrados cerca de 300 km de engarrafamentos (Philippe Wojazer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2014 às 10h15.

Grandes cidades europeias como Paris, Londres, Madri e Milão sofreram durante a manhã desta quarta-feira com enormes engarrafamentos causados por manifestações de taxistas, que protestam contra aplicativos para celulares como o Uber.

O serviço permite que motoristas particulares e comuns cobrem por caronas de seus passageiros e tem rivalizado com as empresas de táxi.

Em Paris, foram registrados cerca de 300 quilômetros de engarrafamentos, mais que o dobro do habitual, após uma caravana de táxis sair em baixa velocidade dos aeroportos de Charles de Gaulle e Orly em direção ao centro da cidade.

Em Londres, a Associação de Motoristas de Táxis com Licença espera que 12 mil motoristas participem da mobilização, que acontecerá na Praça Trafalgar e nas proximidades do parlamento de Westminster, em pleno centro da cidade.

Em Milão, na Itália, cerca de cinco mil táxis pararam e só estão fornecendo serviço para idosos, doentes ou deficientes. Já em Nápoles, 150 táxis participaram de protestos contra o aplicativo Uber.

Na Espanha, um grupo de 70 táxis de Barcelona realizou um protesto do aeroporto até a estação de Sants, o que prejudicou o trânsito.

Já Madri amanheceu sem táxis e segundo as associações do setor a adesão ao protesto era de 100% no início do dia.

A empresa responsável pelo Uber divulgou hoje um comunicado no qual afirma que "não é inimigo dos taxistas", mas simplesmente "uma aplicação de celular que coloca em contato usuários que buscam fórmulas de consumo colaborativo e uma maneira mais econômica de se deslocar".

A companhia considerou "desmesuradas" as mobilizações e afirmou que os taxistas só pretendem "manter o setor em um estado imóvel e fechar as portas para novas alternativas ao consumidor".

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