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Taxa de obesidade cresce na América Latina

Quase 58% dos habitantes da região, ou cerca de 360 milhões de pessoas, ou está acima do peso ou é obeso, segundo relatório da FAO

Obesidade: o problema é maior em países que são importadores de alimentos (Foto/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 16h41.

Santiago - A América Latina , antes afligida por desnutrição, agora enfrenta um tipo diferente de crise na saúde pública, à medida que comida processada cada vez mais substitui pratos tradicionais, levando a um aumento nas taxas de obesidade , mostrou um relatório da Organização das Nações Unidas nesta quinta-feira.

Quase 58 por cento dos habitantes da região, ou cerca de 360 milhões de pessoas, ou está acima do peso ou é obeso, segundo relatório conjunto da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

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O rápido aumento nas taxas de obesidade tem afligido a região, afetando latino-americanos "independentemente de sua situação econômica, lugar de residência ou origem étnica", disse o documento.

Isso aconteceu, parcialmente, num momento em que o crescimento econômico, a maior urbanização, o aumento na renda média e a integração da região em mercados internacionais reduziram o consumo de comidas tradicionais e aumentaram o de produtos ultra-processados, segundo o relatório.

O problema é maior em países que são importadores de alimentos.

Os países com os maiores níveis de obesidade são Bahamas, México e Chile, com taxas de 69 por cento, 64 por cento e 63 por cento, respectivamente.

Mesmo assim, em meio a uma alta nas taxas de obesidade, a América Latina ainda abriga o país com a maior taxa de desnutrição: no Haiti, 53 por cento da população está desnutrida.

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