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Manifestantes cortam luz da sede do governo da Tailândia

No início da semana, Yingluck antecipou eleições para 2 de fevereiro de 2014 e foi incumbida pelo rei Bhumibol de permanecer interinamente no cargo até o pleito

Manifestante puxa arame farpado na entrada da Casa do Governo, na Tailândia: manifestantes ameaçam invadir a sede do governo se polícia não sair (REUTERS/Damir Sagolj)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 14h34.

Bangcoc - Manifestantes contrários à primeira-ministra Yingluck Shinawatra cortaram o fornecimento de luz à sede do governo da Tailândia e passaram a exigir que a polícia abandone o local, intensificando a pressão sobre a governante em meio a uma crise política que se arrasta há semana.

No início da semana, Yingluck antecipou as eleições para 2 de fevereiro de 2014 e foi incumbida pelo rei Bhumibol de permanecer interinamente no cargo até o pleito, mas nem isso agradou aos manifestantes, que exigem a renúncia de Yingluck como primeira-ministra temporária.

Os manifestantes ameaçam invadir a sede do governo se a polícia não sair. Os líderes do protesto recusam-se a negociar com a polícia. Até o momento, porém, as forças de segurança continuam a proteger a sede do governo.

Apesar de a luz ter sido cortada no complexo governamental, a primeira-ministra não estava no local no momento do corte de eletricidade.

Pouco depois, ela fez um pronunciamento à nação de um local não revelado no qual convocou para o domingo uma reunião com representantes de todos os setores da sociedade com o objetivo de buscar uma solução para a crise.

O líder dos manifestantes, Suthep Thaugsuban, quer a nomeação de um "conselho popular" não eleito para substituir o governo democraticamente eleito de Yingluck.

Segundo Thaugsuban, esse "conselho popular" teria a função de "acabar com a corrupção na política" e impedir que a família Shinawatra retorne ao poder.

Os líderes dos protestos contra o governo tailandês têm-se mostrado avessos à via eleitoral. Pesquisas de intenção de voto mostram que, apesar da crise, o atual governo manteria a maioria no Parlamento em uma nova eleição. Os opositores têm recebido líderes empresariais em Bangcoc para tentar explicar o que pretendem fazer se conseguirem derrubar o governo. Fonte: Associated Press.

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Bangcoc - Manifestantes contrários à primeira-ministra Yingluck Shinawatra cortaram o fornecimento de luz à sede do governo da Tailândia e passaram a exigir que a polícia abandone o local, intensificando a pressão sobre a governante em meio a uma crise política que se arrasta há semana.

No início da semana, Yingluck antecipou as eleições para 2 de fevereiro de 2014 e foi incumbida pelo rei Bhumibol de permanecer interinamente no cargo até o pleito, mas nem isso agradou aos manifestantes, que exigem a renúncia de Yingluck como primeira-ministra temporária.

Os manifestantes ameaçam invadir a sede do governo se a polícia não sair. Os líderes do protesto recusam-se a negociar com a polícia. Até o momento, porém, as forças de segurança continuam a proteger a sede do governo.

Apesar de a luz ter sido cortada no complexo governamental, a primeira-ministra não estava no local no momento do corte de eletricidade.

Pouco depois, ela fez um pronunciamento à nação de um local não revelado no qual convocou para o domingo uma reunião com representantes de todos os setores da sociedade com o objetivo de buscar uma solução para a crise.

O líder dos manifestantes, Suthep Thaugsuban, quer a nomeação de um "conselho popular" não eleito para substituir o governo democraticamente eleito de Yingluck.

Segundo Thaugsuban, esse "conselho popular" teria a função de "acabar com a corrupção na política" e impedir que a família Shinawatra retorne ao poder.

Os líderes dos protestos contra o governo tailandês têm-se mostrado avessos à via eleitoral. Pesquisas de intenção de voto mostram que, apesar da crise, o atual governo manteria a maioria no Parlamento em uma nova eleição. Os opositores têm recebido líderes empresariais em Bangcoc para tentar explicar o que pretendem fazer se conseguirem derrubar o governo. Fonte: Associated Press.

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