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Suspeito em caso de escutas pode ter assessorado colaborador de Cameron

Neil Wallis, ex-subchefe de redação do News of the World, tinha assessorado seu ex-chefe Andy Coulson, que dirigia então a equipe de comunicação do candidato Cameron

David Cameron: "é um grande problema, mas somos um grande país" (Christopher Furlong/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2011 às 23h49.

Londres - O Partido Conservador britânico admitiu nesta terça-feira que um ex-diretor do News of the World, detido pelo escândalo das escutas ilegais, pode ter prestado uma "assessoria informal" ao chefe de comunicação de David Cameron antes de que esse fosse eleito primeiro-ministro, em 2010.

Neil Wallis, ex-subchefe de redação do News of the World, tinha assessorado seu ex-chefe Andy Coulson, que dirigia então a equipe de comunicação do candidato Cameron.

Coulson, que começou a trabalhar com Cameron no número 10 de Downing Street (residência do primeiro-ministro), renunciou em janeiro e foi detido em 8 de julho como suspeito de escutas telefônicas em massa e de suborno de policiais por parte de responsáveis do News of the World; seis dias depois também Wallis foi detido pelo caso das escutas.

"Nos chamou a atenção o fato de que (Wallis) pode ter prestado assessoria informal a Coulson, voluntariamente, antes da eleição de maio de 2010", afirmou o Partido Conservador em comunicado.

"Estamos investigando o teor exato dessa assessoria", completou.

Os "tories" insistiram que Wallis nunca foi empregado do partido.

Dois chefes da Scotland Yard apresentaram nos últimos dias suas renúncias, depois de ser revelado que Wallis tinha trabalhado meio período como consultor policial depois de sair do News of the World.

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Neil Wallis, ex-subchefe de redação do News of the World, tinha assessorado seu ex-chefe Andy Coulson, que dirigia então a equipe de comunicação do candidato Cameron.

Coulson, que começou a trabalhar com Cameron no número 10 de Downing Street (residência do primeiro-ministro), renunciou em janeiro e foi detido em 8 de julho como suspeito de escutas telefônicas em massa e de suborno de policiais por parte de responsáveis do News of the World; seis dias depois também Wallis foi detido pelo caso das escutas.

"Nos chamou a atenção o fato de que (Wallis) pode ter prestado assessoria informal a Coulson, voluntariamente, antes da eleição de maio de 2010", afirmou o Partido Conservador em comunicado.

"Estamos investigando o teor exato dessa assessoria", completou.

Os "tories" insistiram que Wallis nunca foi empregado do partido.

Dois chefes da Scotland Yard apresentaram nos últimos dias suas renúncias, depois de ser revelado que Wallis tinha trabalhado meio período como consultor policial depois de sair do News of the World.

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